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Dante diz que não consegue jogar sem esparadrapos nos dedos


Ponteiro do Rio de Janeiro, Dante tem uma passagem vitoriosa pela seleção brasileira. As conquistas são muitas: três Campeonatos Mundiais, duas Copas do Mundo, sete Ligas Mundiais e um ouro e uma prata olímpica. Às vésperas de mais uma Olimpíada, o jogador mostra uma 'mania' indispensável para se sentir seguro em quadra.

- Quebrei já o dedão, esse (dedo mínimo), esse (anelar)... E hoje está curado, está 100%. Mas eu fico completamente com medo de não usar esparadrapo na hora de um treino, na hora do jogo. Poderia tentar tirar, mas não consigo. Eu acho que é mais questão da minha cabeça, achar que está bem protegido, que não vai machucar, que eu não vou sentir, que não vai luxar... Enfim, é uma preocupação que eu tenho e uso sempre - disse.

Preocupado com a saúde de suas mãos, Dante sabe que elas são fundamentais para fazer o seu trabalho com perfeição. Entre bloqueios, saques e defesas, o detalhe na mão do ponteiro entrega a apreensão por uma possível lesão.

- A mão é essencial para a gente, se você ficar um bom tempo sem tocar na bola, a mão fica mais dura, os dedos ficam duros. Nós, mais do que nunca, precisamos dela para qualquer tipo de situação. Em qualquer movimento do voleibol você está utilizando a mão, para dar um toque, para o ataque, bloqueio, para o próprio passe e até para a recepção.

vôlei russia  rodrigão dante brasil liga mundial (Foto: divulgação / FIVB)

Apesar de necessária em todos os fundamentos, é no bloqueio que ela sofre mais e o risco de lesão é ainda maior.

- Se a bola toca de mau jeito, é inevitável que você saia com um pouco de dor, com um pouco de receio. Por mais pequena que seja, já corro para a fisioterapia, faço o gelo, e já tem uma estrutura por trás que permite que recupere mais rápido. Mas geralmente sai um pouco dolorido. Quando você se machuca, você para para pensar, como uma mão faz falta, um dedo... É impressionante. Se parar para pensar, um dedo te tira de um jogo, de um período.



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