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Vôlei feminino vê rivais em evolução e dificuldades para Londres

Jaqueline se juntou à Seleção três dias após a conquista da Superliga com o Sollys/Osasco. Foto: Alexandre Arruda/CBV/Divulgação

Atual campeã olímpica, a Seleção Brasileira de vôlei feminino enfrentará dificuldades em Londres como a evolução das adversárias, o calendário apertado até a competição, e o fato de ser "a equipe a ser batida", avaliaram as jogadoras Paula Pequeno e Jaqueline.

"Há quatro anos a gente teve um tempo maior para descansar e depois começar a treinar e agora não, então cada uma tem que mostrar superação, porque vai ser bem apertado nosso calendário", disse Jaqueline.

Ela contou que se apresentou à Seleção para treinamentos somente três dias depois da final da Superliga, na semana passada, o que ocorreu também com várias outras atletas do time comandado por José Roberto Guimarães.

O Brasil não terá o mesmo tempo de preparação que teve para Pequim 2008, porque não se classificou para a Olimpíada durante a Copa do Mundo do ano passado ao terminar o torneio na 5ª colocação - os três primeiros garantiram vaga em Londres - e disputa agora o Pré-Olímpico Sul-Americano na cidade paulista de São Carlos, de 9 a 13 de maio. Somente o primeiro colocado se classifica.

Paula Pequeno, um dos destaques da equipe medalhista de ouro em Pequim, afirmou que "não passa pela cabeça" ficar de fora da Olimpíada. Se não conseguir a vaga em maio, o time ainda tem mais uma chance no Pré-Olímpico mundial, mas com adversários mais difíceis que as sul-americanas.

"Que a gente aproveite essa chance para conseguir a vaga sem mais desgaste, o que a gente menos precisa agora é desgaste. Estamos nessa maratona justamente por causa do Pré-Olímpico", declarou Paula.

Equipe a ser batida

A ponteira acredita que existem pelo menos sete seleções em condições de brigar pelo título olímpico - Estados Unidos, Rússia, Cuba, China, Itália, Sérvia e Brasil.

"Todos os times virão bem, fortemente munidos na parte física, técnica, tática. Todo mundo vai estar no seu ideal, então tem que ter muito cuidado e estar muito atento", disse Paula em evento na semana passada, na cidade de São Paulo.

"Essa (Olimpíada) vai ser muito difícil, primeiro porque a gente tem a missão de manter a vitória, e segundo porque as equipes evoluíram bastante. Há meninas super jovens que estão conseguindo jogar com uma eficiência muito grande", disse.

"O mais importante é não menosprezar, não tentar adivinhar como os outros times vão estar e se preparar o melhor possível", completou.

Para Jaqueline, a seleção brasileira "vai ser a equipe a ser batida, mas temos que manter nossa tranquilidade porque vamos dar muito trabalho às outras equipes também".

As duas jogadoras ressaltaram que, embora o Brasil tenha perdido atletas importantes, como a levantadora Fofão, que se aposentou da Seleção, o time está mais experiente agora.

"Tivemos algumas perdas importantes, mas ao mesmo tempo a base foi mantida, então estamos mais experientes, e as meninas novas vêm muito talentosas, muito esforçadas e se integraram bem", afirmou Paula.



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