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Disputa interna motiva o favorito Brasil no Pré-Olímpico de vôlei



Para todos os rivais, a seleção brasileira feminina ficará como título no Pré-Olímpico Sul-Americano de vôlei, que começa nesta quarta-feira em São Carlos, a vaga para Londres. O Brasil parece não se incomodar e assume o favoritismo. "Seria hipocrisia dizer que o Brasil não é o favorito, mas ainda não estou com a medalha no peito", afirma o técnico José Roberto Guimarães, que completa: "Não passa pela minha cabeça perder, eu nem penso nisso". Se o caminho até as Olimpíadas pode ser fácil, conseguir uma vaga no elenco que deve ir aos Jogos motiva a equipe nacional no Pré-Olímpico.

Foto: Divulgação/CBV
Mari foi cortada da seleção que disputa o Pré-Olímpico de vôlei a partir desta quarta-feira

Para o torneio classificatório, o técnico optou por cortar a ponteira Mari, que sente uma lesão no ombro direito. "Ela ainda precisa melhorar e evoluir, ainda não está pronta, não. Para jogar uma Olimpíada hoje algumas ainda estão ainda abaixo de seu potencial", disse o treinador. A central Juciely também ficou fora da relação final de atletas, mas segue treinando com a equipe no interior de São Paulo. A ponteira Natália é outra que acompanha a delegação, mas como ainda se recupera da segunda cirurgia na canela esquerda, nem chegou a ser inscrita.

Zé Roberto ainda deixa claro que há disputa entre levantadoras e líberos da seleção. No Pré-Olímpico, por exemplo, ele contará com a veterana Fabi e Camila Brait, atual campeã nacional na defesa. Já no levantamento, o técnico levou Fabíola e Dani Lins, mas deixou Fernandinha treinando com um grupo em Saquarema que pretende usar no começo do Grand Prix.

O técnico ainda vê essa briga como uma arma para não deixar a equipe perder a concentração em quadra contra os rivais mais frágeis do Pré-Olímpico. No Sul-Americano do ano passado, por exemplo, quando encontrou as mesmas rivais do torneio de São Carlos, o Brasil venceu com bastante facilidade. "Quando você está disputando posição, não existe relaxamento. Tem gente aqui que ainda não está dentro da Olimpíada e elas estão dando o máximo para conquistar uma vaga", fala o treinador.

Zé Roberto ainda usa o ano olímpico para motivar as suas atletas. Ter que jogar o classificatório continental não estava nos planos e não acontecia desde 1992. Entretanto, com a quinta colocação na Copa do Mundo do Japão, a primeira competição que dava lugares para Londres, não restaram alternativas. Agora, nada de reclamar de cansaço.

"Se você tem 27, 25 ou 23 anos e tem condições de disputar uma Olimpíada, não existe cansaço. Eu sai da Turquia disputei a Liga dos Campeões (o técnico foi campeão no comando o Fenerbahce), cheguei na sexta e me apresentei na segunda. Elas ainda se apresentaram depois de mim. Eu não estou cansado e estou com 57 anos", comenta. Perguntado sobre como estão as jogadores na temporada, a resposta é direta: "Nenhum um pouco cansadas".



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