O treinador da Seleção Brasileira feminina de vôlei, José Roberto Guimarães, preferiu, antes do início do Grand Prix, dividir o grupo de jogadoras convocadas para evitar o desgaste físico. Um grupo de atletas mais experientes não viajou para a Polônia e permaneceu em Saquarema durante a primeira etapa da competição. O período, porém, não foi de descanso, já que as atletas reforçaram a preparação física. A líbero Fabi enalteceu a importância do trabalho.
"O Zé fez essa opção porque já tivemos grande desgaste em outros anos. Nós trabalhamos fisicamente todos os dias em academias que a gente conhece, sabendo que esse processo é necessário não só para o Grand Prix, mas para os Jogos Olímpicos, em que podemos disputar oito partidas em cinco dias, se contarmos a final", disse.
Neste fim de semana, a partir desta sexta-feira, o Brasil enfrenta Alemanha, Itália e EUA, em sequência, no ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo, pela segunda etapa do Grand Prix. Na Polônia, o Brasil venceu seus três jogos, contra Itália, Sérvia e as donas da casa, mas é apenas o quarto colocado, já que venceu todos os seus jogos por 3 a 2. Fabi elogiou também o grande número de jogadoras convocadas, apesar de o treinador ser forçado a escolher apenas 14 para a disputa da etapa brasileira dentre as 24 selecionadas. "O grupo é um só. A gente tem muitas convocadas, o que é interessante não só para a próxima Olimpíada, como também para a continuidade, para 2016. E as meninas têm tido mais oportunidades, já que o grupo para os Jogos ainda não foi definido", afirmou.
A jogadora também falou sobre a expectativa de atuar diante da torcida, no ginásio Adib Moyses Dib, em São Bernardo do Campo. Para ela, o apoio será necessário por um motivo especial. "A gente espera que esteja lotado, porque nós queremos sentir o calor dos torcedores dentro da quadra. São Bernardo é uma cidade muito fria", disse, bem-humorada.
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