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Bernardinho deixa fase ruim do vôlei de lado: 'Vamos dar o nosso sangue'


O vôlei masculino é uma das grandes esperanças de medalha para o povo brasileiro nas Olimpíadas de Londres. Prova disso é que, dos quase 50 mil ingressos comprados no país para os Jogos, 12 mil são para assistir ao time comandado por Bernardinho. Apesar dos últimos resultados, parte da torcida segue confiante e o técnico explica a queda de produção da equipe em competições disputadas recentemente.

- O ano começou, o tempo de preparação para as Olimpíadas era muito curto e tínhamos algumas questões. O Giba voltava de cirurgia, o Murilo vinha de uma contusão no ombro, o Leandro Vissotto teve que fazer uma intervenção no coração. Não conseguimos construir uma base que gerasse consistência, a equipe oscilou muito – disse o treinador em entrevista exclusiva ao "Brasil 2012".

Bernardinho treino seleção Saquarema (Foto: Maurício Val / Vipcomm)

O Brasil estreia nas Olimpíadas contra a Tunísia, dia 29 de julho. Fazem parte ainda do grupo B, considerado o da morte, Rússia, Estados Unidos, Sérvia, Alemanha. Para Bernardinho, a equipe deve fugir do encontro com Itália e Polônia, potências do grupo A, nas quartas de final.

- Muitas equipes voltaram a crescer. A Polônia evolui há muito tempo, está em um momento de muita segurança e é favorita ao ouro nas Olimpíadas. A Rússia, embora tenha tropeçado na Liga Mundial, tem plenas condições de brigar. A Itália voltou a crescer, Estados unidos se reconstruiu depois de 2009, juntando veteranos e jovens. Seria importante uma classificação em primeiro, segundo, para evitar encontrar Itália ou Polônia nas quartas de final.

O fato de a seleção não chegar como favorita ao ouro em Londres não tira a motivação dos jogadores, segundo o treinador. Ele espera que o espírito da equipe continue o mesmo.

- Espero que o espírito seja esse, que as pessoas continuem achando que temos jogadores velhos, que não temos chances. E que o nosso continue de luta, vamos dar até a última gota de sangue, continuar superando desafios e contrariando posições que as pessoas têm sobre nós.



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