Os passos da cerimônia foram seguidos à risca da festa feminina, com as mesmas estátuas vivas na entrada e o mesmo show de mágica. O discurso, por sua vez, buscou inspiração nas temporadas passadas. Com 12 dos 14 jogadores que disputaram a Copa do Mundo do Japão pela seleção no país – apenas Leandro Vissotto e João Paulo Bravo atuam fora –, a Superliga masculina 2011/2012 foi lançada nesta quinta-feira, em São Paulo, apostando mais uma vez na promessa de ser o campeonato mais forte do mundo. A dois dias do início da competição, que terá sua rodada de abertura no sábado, jogadores acreditam no equilíbrio entre as 12 equipes na busca pelo título.
- Nesse campeonato, não dá para falar quem vai ser campeão. Eu não aposto nem no meu time. Só apostaria se tivesse certeza de que vai ganhar. É um campeonato muito complicado – brincou Serginho, do Sesi, que vai defender o título conquistado na última temporada.
Assim como na disputa feminina, a Superliga terá mudanças em seu sistema de pontuação. No novo formato, que segue as últimas competições da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), como a Copa do Mundo, uma vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 vale três pontos, enquanto um triunfo por 3 sets a 2 vale dois pontos para o time vencedor e um para o perdedor.
A aposta no equilíbrio tem fundamento. Atual campeão, o Sesi manteve a base e ainda ganhou reforços de peso, como o meio de rede Rodrigão, da seleção brasileira. Outros favoritos, como Minas, Vôlei Futuro, e Florianópolis, também se reforçaram para a nova temporada. As equipes, no entanto, ainda ganharam um novo rival na briga pelo título. Estreante na Superliga, o Rio de Janeiro conta com nomes como Dante, Lucão e Théo para sua primeira competição nacional e promete vir forte para a disputa.
- Por enquanto, não treinamos com o grupo inteiro. Só temos a expectativa de um grupo forte. É um time que tem tudo para conseguir um bom resultado logo na primeira temporada – apostou Théo.
Maior vencedor da competição ao lado do Minas, com quatro títulos, o Florianópolis tenta retomar a soberania da competição na nova temporada. Para isso, conta com a chegada de um novo patrocinador e de reforços importantes, como Gustavo e Giba, que aprovou a mudança no formato de pontuação.
- Acho que vai ficar ainda mais emocionante. Gosto muito desse formato. É só uma questão de contagem. Se o time conseguir fazer um campeonato muito bom, acabará tendo uma distância maior para os rivais e vai poder se preparar melhor para os playoffs.
Principal nome do Vôlei Futuro, Ricardinho também aposta em uma competição equilibrada. Para o levantador, a equipe, semifinalista do campeonato paulista, poderá, assim como na última edição, brigar pelo título.
- No Paulista, apesar da derrota na semifinal, mostramos um grupo diferenciado. Vai ser uma guerra. O nível no ano passado já foi muito bom, acho que esse ano vai ser ainda melhor.
As equipes participantes:
Sesi (São Paulo)
Cruzeiro (Minas Gerais)
Vôlei Futuro (SP)
Minas (Minas Gerais)
Florianópolis (Santa Catarina)
Montes Claros (Minas Gerais)
Campinas (São Paulo)
Londrina (Paraná)
São Bernardo (São Paulo)
UFJF (Minas Gerais)
Volta Redonda (Rio de Janeiro)
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
Rodada de abertura:
10/12
11h: São Bernardo x Minas - São Bernardo
11h30m: Sesi x Rio de Janeiro - São Paulo (SporTV transmite ao vivo)
19h: Volta Redonda x Cruzeiro - Volta Redonda
19h: UFJF x Vôlei Futuro - Juiz de Fora
19h: Campinas x Montes Claros - Campinas
11/12
15h: Londrina x Florianópolis - Londrina
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