- Eu e Ricardo somos irmãos de consideração, tenho muito carinho por ele. Ele já tinha comentado comigo sobre este projeto, mas era algo meio morno ainda por causa da pouca movimentação no mercado, mas ele valava que a primeira pessoa a saber seria o Lorena, e assim foi. Ele me ligou, conversamos e decidi participar disto junto com ele. Estou muito feliz de poder jogar ao lado de um grande amigo e profissional, um dos melhores levantadores do mundo – disse o oposto, de 34 anos.
No Vôlei Futuro, Ricardinho, que ainda não confirmou oficialmente a mudança para Maringá, e Lorena fizeram uma parceria de sucesso, levando a equipe de Araçatuba à primeira final de Superliga. Os dois chegaram a discutir várias vezes nos vestiários, mas, com o tempo, se tornaram amigos dentro e fora de quadra. Conhecido pelo temperamento explosivo, Lorena espera repetir o sucesso junto à torcida, como no Sesi-SP.
- Eu tenho um carinho muito grande pela torcida brasileira. Eles sempre me acolheram muito bem, alguns não gostam de mim, não posso agradar todo mundo. Mas os que me acompanham gostam de mim como eu sou de verdade, aprecio muito isso e quero retribuir todo esse apoio em quadra.
- O primeiro ano é sempre muito difícil, pois é algo novo, jogadores diferentes que vão ter que se entrosar o mais rápido possível. Existem grandes equipes com estruturas montadas e o elenco pronto para jogar. Mas, depois que embalarmos, vamos dar trabalho nessa Superliga – afirmou.
Após o fim da temporada, Lorena passou dois meses de férias na França, país de sua mulher, com o filho, Vittorio, de um ano e meio. Renovado, o oposto espera voltar 100% às quadras.
- Foi muito bom o descanso, pude aproveitar a família da minha mulher e principalmente o meu filho, pois sem treinos e sem nada, pude me dedicar a cuidar dele. Sou aquele famoso paizão coruja, foi muito gostoso poder me distrair com meu garoto – afirmou.

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