A disposição das atletas do Vôlei Futuro na partida desta quarta-feira contra o Sollys/Osasco chamou a atenção das adversárias. Na última terça-feira, quando o confronto ocorreria originalmente, o ônibus do time de Araçatuba envolveu-se em acidente e a líbero Stacy Sykora sofreu traumatismo crâncio-encefálico.
"A gente sabia da responsabilidade do jogo, da superação do outro lado e teve que nivelar isso também. Ninguém teve culpa do que aconteceu. Lá eles estão juntos e querem se superar e aqui também temos que nos superar", disse Luizomar de Moura, técnico de Osasco, ao Sportv.
"Demos um tempo melhor para eles se prepararem para tentar a final do campeonato. A Superliga é a cereja bolo de qualquer treinamento e a gente respeita demais o planejamento que o Vôlei Futuro tinha", completou.
A equipe de Araçatuba iniciou melhor a partida desta quarta-feira e comandou o placar nos primeiros momentos do jogo, mas depois acabou levando a virada e ofereceu pouca resistência ao Osasco, que jogou diante de sua torcida no Ginásio José Liberati.
"A gente estava mal, mas melhorou. A gente sempre começa no primeiro set atrás, depois o jogo se solta. Mas não é sempre que a gente vai conseguir reverter. No sábado, vai ter um caldeirão lá e elas entraram aqui sem pressão em função do acidente, estavam mais soltas", avaliou a levantadora Carol Albuquerque, eleita melhor jogadora da partida.
Vôlei Futuro e Osasco voltam a se enfrentar às 10h (de Brasília), no sábado, na segunda partida da série semifinal da Superliga. A Unilever já está classificada à decisão e espera a definição de seu adversário.
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