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Rio de Janeiro conquista o hepta na Superliga

Na temporada passada, depois de amargar quatro vice-campeonatos, o Osasco decidiu que seria a hora de colocar o ponto final numa escrita. A coroa da Superliga mudou de mãos e vontade era que permanecesse por muito tempo em São Paulo. Só que as antigas rainhas não estavam nem um pouco dispostas a ver aquela cena se repetir. Empurrado pelo canto de "time de guerreiras" vindo da arquibancada, o Rio de Janeiro atropelou as rivais e retomou o trono: 3 sets a 0, parciais de 25/23, 30/28 e 25/19.

valeskinha sheilla vÔlei rio de janeiro osasco final superliga (Foto: Washington Alves / Vipcomm)

- Foi maravilhoso. Foi um sonho jogar no Mineirinho, eu tinha certeza que ia ser nosso, eu falei para as meninas ontem. Faltava esse título na minha carreira. Tenho que agradecer a todos... à torcida que compareceu em peso... - disse Sheilla.

E Bernardinho não poupou elogios.

- A Sheilla é uma atleta excepcional, uma estrela que brilha com o grupo... uma líder que lidera silenciosamente - disse.

Os alto-falantes do ginásio davam o tom do que estava por vir com o "Agora o bicho vai pegar", introdução da música tema de "Tropa de Elite". E pegou mesmo, com direito a rali no primeiro ponto, conquistado por Sheilla para o Rio de Janeiro. Não demorou muito para que a alegria tomasse o outro lado da quadra. O Osasco tirava proveito dos erros do adversário e conseguia manter o jogo equilibrado. Natália também contribuía no saque e com ataques potentes. Sheilla e Fabi se esforçavam para não deixar a bola cair e recebiam o aplauso de Bernardinho, apesar de não terem conseguido dar continuidade à jogada.

Atentas no bloqueio e na defesa, as equipes se revezavam no comando do placar. O Osasco ainda respirou um pouco mais. Liderado por Jaqueline, fez 16/14, mas permitiu a virada. Sheilla apareceu nos momentos decisivos e, juntamento com Juciely, subiu no bloqueio que colocou o Rio de Janeiro na frente: 25/23.

regiane vÔlei rio de janeiro osasco final superliga (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Regiane, do Rio de Janeiro na final da Superliga
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)

A resposta viria rapidamente. O Osasco abriu 2/0 e tinha em Natália sua principal pontuadora. Era o momento de tentar freá-la. O triplo formado por Valeskinha, Mari e Sheilla conseguiu por alguns momentos, o que ajudou a equipe hexacampeã a se aproximar e tomar a frente (8/7). Do outro lado, cada bloqueio bem sucedido sobre Sheilla era motivo de muita comemoração. Mais ainda quando vinha seguido de vantagem (13/11). Só que Mari ajudou a corrigir o rumo do Rio de Janeiro, que chegou ao empate. Logo em seguida, o bloqueio voltou a funcionar e foi fundamental para ganhar fôlego (20/17). Apesar do momento adverso, o Osasco não esmoreceu. Fez três pontos seguidos e se colocava na briga de novo.

E que briga. Após dois erros seguidos de Natália, foi a vez de Sassá se apresentar e manter as chances do time de fechar o set. Mas encontrava grande resistência. O adversário não queria ceder a parcial e tinha em Juciely e Sheilla suas grandes armas. E foi com um saque da oposta que o Rio de Janeiro fez 2 a 0: 30/28.

O Osasco estava pressionado. Precisava vencer de qualquer maneira. Fez 3/1, se manteve vibrante, até as rivais começarem a mostrar todo o seu poderio. Jaqueline e suas companheiras já mostravam um semblante preocupado e tinham motivos para isso. O time de Bernardinho errava pouco, defendia muito e soltava o braço no ataque. Abriu seis pontos (17/11) e tinha o título nas mãos. Adenízia ainda acreditava. Subia no meio da rede e tentava mexer com os brios de suas companheiras. Mas estava difícil mudar aquela situação. Estava difícil conter o ímpeto do Rio de Janeiro e de Juciely, responsável pelo ponto do heptacampeonato. O Osasco deixou a quadra aos choros.



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