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Rodrigão se espelha em Gustavo para seguir no topo e em alta com o chefe

Há mais de uma semana trabalhando no Centro de Treinamento do Vôlei, em Saquarema, Rodrigão garante que está em boa forma. Mesmo tendo ficado mais de um mês longe das quadras após ser dispensado pelo Pinheiros, o meio de rede afirma que o preparo físico não será problema para defender a seleção brasileira na Liga Mundial, a partir do dia 27 de maio, em Porto Rico. Apesar de ainda não ter conversado com o técnico Bernardinho desde que voltou da Turquia, onde defendeu o Ziraat Bankasi nos últimos três meses, o jogador acredita que segue em alta com o chefe.

- Acho que a confiança em mim está boa, porque vou sair de férias nesta quinta e só volto em duas semanas. Se não estivesse ok, não iria me liberar. Ele sabe que estou com cada vez mais vontade de jogar. Se eu estivesse no Brasil, certamente estaria melhor, não teria perdido o ritmo. Trabalhei esse período basicamente para me apresentar bem aqui – disse.

A crença de que pode render ainda mais com a camisa verde e amarela aumenta quando Rodrigão vê Gustavo retornar à seleção. Quase quatro anos mais velho, o companheiro de posição tem um currículo repleto de conquistas, e permite ao colega paulista sonhar com atuações em alto nível após o ciclo olímpico de Londres-2012.

- Me espelho no Gustavo. Ele é exatamente quatro anos mais velho do que eu, então olho para ele e me imagino daqui a um tempo. Do jeito que ele está hoje, acho que dá para continuar jogando por mais um tempo sim. É muito bom tê-lo de novo na seleção, posso captar o que ele tem de bom.

seleção brasileira vôlei rodrigão gustavo (Foto: Helena Rebello/Globoesporte.com)

Do Pinheiros, mágoa. Da Turquia, boas lições

Liberado pelo Pinheiros em dezembro, junto com o levantador Marcelinho, Rodrigão não esconde que guardou mágoas do episódio. Além do mês que ficou parado até estrear pelo Ziraat Bankasi, o que o meio de rede mais lamentou foi ter sido privado da companhia da família nos três meses em que jogou na Turquia.

vôlei rodrigão Ziraat Bankasi (Foto: Divulgação)Rodrigão no Ziraat Bankasi (Foto: Divulgação)

- Sinto mágoa pelo jeito que aconteceu. Tive proposta para sair depois do Campeonato Paulista, mas não deixaram. Quando me reapresentei, já não me queriam no time. Sinceramente, até hoje não entendo o que aconteceu. Me chateia porque, se tivessem me liberado, poderia ter conseguido outro time brasileiro para jogar. Tive que deixar minha família e meu país por conta de um erro deles. A maior mágoa foi em cima disso: não ter minha esposa, meus filhos e meus pais por perto e passar três meses sozinho.

Apesar das circunstâncias de sua transferência, o central avaliou como positiva sua passagem pelo país euro-asiático. Do próprio campeonato nacional de vôlei aos mais variados aspectos culturais, o atleta diz que a experiência valeu a pena.

- Aprendi muita coisa. O campeonato é bem forte, tanto que o quinto colocado da fase de classificação acabou campeão. Sobre as pessoas, me surpreendi com o respeito dos mais novos pelos mais velhos. Os jovens sempre os cumprimentam, beijam as mãos e tudo. Também nunca tinha visitado uma mesquita e lá tive essa oportunidade. Só com a comida que não me arrisquei muito. Comia o básico em um shopping que ficava embaixo do meu hotel, e só em um jantar comi os pratos locais. Mas não era muito o que gosto – contou.

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