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Lesões de joelho em jogadores de volei

Os saltos são os maiores causadores nas lesões do joelho nos voleibolistas (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). A fase de impulsão é a que mais esforço da musculatura do atleta de voleibol (COUTTS, 1982). Neste momento é que ocorrem a maioria das lesões das jogadoras, principalmente na cortada (LIAN et al., 1996). Para NYLAND et al. (1994) os atletas de voleibol se contundem na passagem da corrida horizontal para a elevação vertical.

As lesões no joelho estão associados com a fadiga e com o impacto no momento da impulsão (NYLAND et al., 1994). A fadiga dificulta o amortecimento do impacto, gerando maior sobrecarga nos membros inferiores (UGRINOWITSCH & BARBANTI, 1998). GERBERICH et al. (1987) também chama atenção que as lesões no joelho também são freqüentes após a queda do salto, proveniente do impacto e ocasionadas por torção do joelho. As principais lesões no joelho são as tendinites e as ligamentares (BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999). A síndrome do joelho do saltador caracteriza-se por uma tendinite patelar ou no tendão do quadríceps (GHIROTOCC & GONÇALVES, 1997). A maioria das contusões no joelho acontece em jogadores com 20 a 25 anos ou com 2 a 5 anos de prática no voleibol ou com mais de um turno de treinamento (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). Segundo GERBERICH et al. (1987) os homens se lesionam mais a partir dos 30 a 39 anos e as mulheres dos 15 a 24 anos, correspondendo a 61% das contusões, a segunda contusão mais freqüente. "Perdendo" apenas para as lesões no tornozelo, 92% (GERBERICH et al., 1987).

A lesão do ligamento cruzado anterior no voleibol é comum no agachamento profundo do contramovimento do bloqueio ou da cortada (CHIAPPA, 2001). Ocorrendo com mais freqüência na zona de ataque (BRINER JUNIOR & KACMAR, 1997). O desequilíbrio muscular dos membros inferiores podem gerar alto índice de lesões no joelho (CHIAPPA, 2001) porque o quadríceps é muito exigido no voleibol e os isquiotibiais geralmente praticam um trabalho compensatório insuficiente nas técnicas desportivas do voleibol (MAGALHÃES et al., 2001). Esta instabilidade muscular predispõe ao voleibolista de ter contusões no ligamento cruzado anterior (MAGALHÃES et al., 2001). Segundo GHIROTOCC & GONÇALVES (1997) as lesões no joelho podem ser crônicas ou ocasionam o fim da vida atlética do jogador.

CHIAPPA (2001) informa que as lesões no joelho também estão associadas pela má coordenação, principalmente no salto das jogadoras, segundo BRINER JUNIOR & KACMAR (1997). Superfícies suaves diminuem as contusões no joelho, observamos que os jogadores do voleibol na areia possuem menos lesões no joelho do que os atletas da quadra (CHIAPPA, 2001). Mas no estudo de AAGAARD et al. (1997) as contusões no joelho nos desportistas voleibol na quadra e na areia não diferiram muito, sendo superior para os primeiros. A maioria das lesões do voleibol na quadra acontecem nos membros inferiores, principalmente na cortada e no bloqueio (AAGAARD et al., 1997).

A prevenção das lesões no joelho consiste na redução do número de saltos nas sessões dos voleibolistas, em terrenos suaves devem ser praticados os treinamentos e os jogadores que flexionam o joelho a 45 a 60º e cometem um estalo, indica-se um tratamento adequado por causa da instabilidade fêmur-patelar, não sendo recomendado saltos para esse atleta (CHIAPPA, 2001). As centenas de saltos dos voleibolistas deixa o quadríceps mais forte do que os isquiotibiais, proporcionando risco de lesão no joelho (ACHOUR JUNIOR & GARCIA, 1996). Para reverter este fato recomenda-se um trabalho de compensação através de exercícios de alongamento para o quadríceps e de força para os isquiotibiais (ACHOUR JUNIOR & GARCIA, 1996). A tendinite patelar melhora mais rápido se o atleta praticar sessões de alongamento para os músculos anteriores e posteriores da coxa (BRINER JUNIOR & BENJAMIN, 1999).

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