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Sucesso nas quadras não impede fracassos fora delas

A última edição da superliga foi uma das mais disputadas de todos os tempos. Mas esse sucesso não tem se refletido em investimentos suficientes para segurar alguns dos principais jogadores ou em equipes que consigam abrigar todos os atletas brasileiros.

E isso repercute no masculino e no feminino. Entre os rapazes, Leandro Vissoto, campeão mundial, voltou para a Itália e vai defender o Cuneo. O mesmo caminho deve ter o jovem Thiago Alves que deixou o Sesi e com o canhoto André Nascimento, campeão olímpico, que não renovou com o Minas.

Situação semelhante vive o vôlei feminino. As levantadoras Carol Albuquerque e Fofão, que conquistaram o ouro olímpico em Pequim, estão sem clube. Érika, que deixou a Turquia, também. A central Carol Gattaz também engrossa a lista que ainda tem Lia, ex-Pinheiros, entre outras. Até o técnico Mauro Grasso está desempregado.
Mas o que estaria acontecendo para tamanha falta de mercado de trabalho? É também porque a superliga cresceu na empolgação de alguns dirigentes que resolveram montar equipes. E só. No mais, a competição pouco mudou, especialmente no que diz respeito a organização e planejamento.

Na temporada passada mais de 60 jogos tiveram seus horários e datas alteradas durante o campeonato. Falta de respeito que afastou o torcedor das quadras. É verdade que a superliga cresceu em alguns aspectos, mas chegou num estágio que, ou evolui para um caminho parecido com o da NBA ou vai continuar no estágio que está ou para pior.

Atletas desempregados, times acabando e tudo o mais. No masculino, mesmo com a inclusão do carioca RJX, Pinheiros, Santo André, São Caetano e Sogipa ainda não começaram a contratar e não sabem se montarão suas respectivas equipes. No feminino, chegou o Sesi, mas Pinheiros e São Caetano não sabem se continuam. Sinal de alerta de que algumas coisas precisam mudar.

Os principais atletas voltaram ao Brasil e a competição melhorou seu nível técnico. Mas fora das quadras, os problemas continuam. Enquanto os clubes não se unirem para reivindicar novas mudanças, as chances de mudança continuarão nulas e problemas como o desemprego continuará assombrando nossos atletas.

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