O termômetro marca 32ºC em Cuiabá, mas a sensação térmica é ainda maior para quem veio do Rio de Janeiro. Preocupada com os efeitos da mudança de temperatura em relação à Saquarema, onde treinou durante o último mês, a comissão técnica do Brasil dobrou a frequência de hidratação dos atletas durante os treinos. Mas nem as pausas para beber água e secar o suor contiveram as reclamações dos atletas.
- Vocês estão conseguindo respirar? – perguntou Bruninho.
Até quem está acostumado ao clima quente e seco sofreu. Nascido capital federal, Théo disse que o clima abafado causou maior desgaste no treino deste domingo. Ainda assim, o oposto procurou ver o lado positivo.
- Mesmo morando em Brasília, que tem um clima parecido com o daqui, achei bem quente. No ginásio está mais quente ainda, mas ouvimos algumas pessoas comentando que era para estar até pior.
Suado ao final da atividade, Bernardinho reconheceu que a temperatura pode fazer o time não render tão bem, mas afirmou que a situação não é novidade para ninguém no grupo e lembrou que os adversários sofrerão os mesmos efeitos que os atletas brasileiros.
- O calor é intenso, mas todos os rapazes que jogam a Superliga já passaram por isso. Montes Claros, Araçatuba e outras cidades que têm times são quentes também. Muitos países conhecem essa situação. Nosso time não é tão novo e pode ter um pouco de desgaste, mas o calor é igual para todo mundo.
O Brasil estreia no Campeonato Sul-Americano às 19h (horário de Brasília) desta segunda-feira. O adversário será o Uruguai. O SporTV transmite todos os lances, direto do Ginásio Aecim Tocantins, ao vivo.
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