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Título inédito para o Brasil embala Sesi no Mundial

A equipe do Sesi sonha em ser a primeira campeã brasileira do Mundial de Clubes. Foto: Victor Schwaner/VIPCOMM/Divulgação

Em seis edições do Mundial de Clubes, apenas representantes italianos conquistaram o título. A possibilidade de romper a hegemonia europeia e faturar uma taça inédita para o Brasil embala o Sesi, campeão sul-americano, na edição de Doha do torneio, com início previsto para o dia 8 de outubro.

"A galera está muito motivada com esse aspecto de poder ser o primeiro brasileiro a ganhar. Para mim, particularmente, é um objetivo pessoal. Sempre tive o sonho de jogar o Mundial de Clubes e estamos muito motivados. É um título importante, que ninguém tem no Brasil", disse Sidão.

Maxicono Parma (1989), Mediolanum Milano (1990), Il Messaggero Ravenna (1991) e Misura Mediolanum Milano (1992) iniciaram a hegemonia italiana no Mundial de Clubes, retomado apenas na temporada de 2009 com dois títulos consecutivos do Trentino Betclic. O Banespa foi vice em 1991 e 1992.

"É um título que a gente gostaria muito de trazer para o Brasil. Temos muita tradição em termos de Seleção, mas o Mundial é uma chance para evidenciar que os clubes e o Campeonato Brasileiro também são fortes. O fato de um clube brasileiro ainda não ter vencido motiva ainda mais", afirmou Murilo.

Serginho, Murilo, Sidão, Rodrigão e Wallace, liberados pela Seleção, não disputarão os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara para defender o Sesi no Mundial de Clubes. Ainda assim, o elenco do time brasileiro aponta o Trentino, do brasileiro Rapha, como favorito.

"O Trentino é favorito porque já foi lá e ganhou duas vezes. Além disso, é o atual campeão italiano. É um time que tem uma base que joga junta há muito tempo. O Raphael é um levantador que está jogando bem", afirmou Serginho, que também se preocupa com o Zenit Kazan. 

Para os jogadores, acostumados a disputar as competições como favoritos pelo Sesi e pela Seleção Brasileira, a situação de dividir as atenções com outros clubes pode ser positiva.

"Eu acho que sim. Esse lance de favoritismo é muito relativo. Agora, o Campeonato Brasileiro está nivelado com o Russo e o Italiano", disse Sidão.

O Sesi forma o Grupo B com Trentino-ITA, Al-Ahly-EGI e Al-Arabi-CAT, rival da estreia, no dia 9 de outubro. O elenco brasileiro viaja neste sábado com destino à cidade italiana de Cuneo para finalizar a preparação visando ao Mundial. Além de se adaptar ao fuso-horário, o time enfrentará a equipe local, atual vice-campeã italiana.

"Dentro da realidade que temos de atletas servindo à Seleção, acho que é o ideal e vamos chegar tranquilos para fazer um ótimo campeonato no Catar. Em função dos atletas do nosso elenco, temos um time competitivo em qualquer campeonato", disse o técnico Giovane Gávio, satisfeito com a chance de poder ver o duelo entre Al-Ahly-EGI e Al-Arabi-CAT um dia antes de estrear.

O Grupo A é formado por Jastrzebski-POL, Spartans-CAN, Zenit Kazan-RUS e Paykan-IRI. Os dois primeiros colocados da cada chave se classificam para as semifinais em sistema de cruzamento olímpico. O Cimed, último brasileiro a participar do torneio, terminou em quinto, no ano de 2009.



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