Na vitória do Brasil por 3 a 1 sobre os Estados Unidos na última quarta-feira, no Complexo Pan-Americano de Vôlei, em Guadalajara, chamou a atenção o fato de o técnico Rubinho não estar com seu inseparável tablet em mãos. A ausência do aparelho que grava e exibe informações do adversário e da partida em tempo real, porém, tem um motivo bem simples: o equipamento foi danificado por uma bolada de autor desconhecido durante o aquecimento, e parou de funcionar, deixando "na mão" o treinador da Seleção.
"Hoje não funcionou, eu larguei ele, mas faz parte", brincou Rubinho. "A gente tem um aparato tecnológico bastante interessante que nos auxilia muito. Hoje, por acaso, a gente teve um problema que deram uma bolada no equipamento e a gente ficou sem, mas amanhã (quinta) a gente vai providenciar outro, e na semifinal vai estar tudo bem".
O desfalque de última hora para o técnico brasileiro aconteceu pouco antes do início da partida contra os americanos. Rubinho deixou o tablet no banco de reservas e, quando voltou, o equipamento já estava quebrado. "Foi no aquecimento de rede, eu não vi porque eu não estava lá. A gente estava protegendo, acho que a bola veio meio rápida. A gente já tem histórico de situações do tipo", minimizou, antes de admitir que sentiu falta do "companheiro" durante o jogo.
"A gente sente (falta), a gente trabalha todo ancorado em um sistema. Temos duas máquinas no banco, um iPad, comunicação de rádio... a gente usa sistemas que são redundantes para, caso um falhe, a gente usar o outro. Temos um sistema de segurança", explicou.
Bem-humorado, o sereno Rubinho ainda admitiu que, caso o técnico do Brasil no Pan fosse o espevitado Bernardinho, o tablet poderia ter vida ainda mais curta na competição. Seria bem possível que o equipamento fosse vítima de um acesso de raiva do treinador "principal" da Seleção. "Talvez ele (tablet) não sobrevivesse muitos jogos (com o Bernardinho)", riu ele.
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