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Vôlei terá ansiedade de veterano e motivação de novatos no Pan 2011

A seleção brasileira masculina de vôlei vive uma mistura de sentimentos às vésperas do Pan-Americano de 2001, em Guadalajara. Para a maioria dos veteranos, que vão para a Copa do Mundo no Japão, os Jogos do México passam longe das prioridades. Para quem foi convocado, o Pan tem gosto de Mundial e de reestreia.

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O meio-de-rede Gustavo se afastou da seleção depois das Olimpíadas de Pequim e voltou a ser convocado neste ano, para a Liga Mundial. Entretanto, logo no começo da Liga Mundial, teve uma fratura em um osso do pé esquerdo durante um treinou e acabou cortado do time. Agora, como o mais experiente no Pan-Americano, ele se prepara para verdadeira volta ao time nacional.

"Sim, agora vai. Vou bater três vezes na madeira aqui e você bate três vezes aí para dar tudo certo!", disse o central em entrevista ao iG por telefone. "Estou vivendo uma ansiedade enorme e parece que o tempo não passa, mas sei que tenho que ter paciência para voltar e não me lesionar de novo. Não posso pular etapas", completou o jogador de 36 anos.

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Ao lado do levantador Bruninho, o central será um dos experientes do time que vai ao México, formado pela seleção B do Brasil e comandado por Rubinho. E se o veterano precisa conter a ansiedade, os mais novos querem mais é mostrar talento e, mesmo de longe, conquistar a atenção de Bernardinho.

Foto: Divulgação/CBV Ampliar

Thiago Alves vê o Pan como um Campeonato Mundial

"Para mim, o Pan é um Mundial ou uma Olimpíada! Quero jogar, ter o meu espaço e também mostrar para mim mesmo que eu estou bem", compara Thiago Alves, destaque do time B na Universíade e no Sul-Americano com a equipe principal.

Para Gustavo, essa vontade dos mais novos enquanto os mais experientes estão concentrados na Copa do Mundo vai ajudar o Brasil no México. "A motivação desse time é muito grande porque todos estão procurando conquistar o seu lugar na seleção. Para a garotada, é uma oportunidade única e isso pode ser o nosso diferencial", analisa o central.

Com a concorrência acirrada no time A com Lucão, Sidão e Rodrigão e uma temporada de lesão, Gustavo não parece incomodado com o lugar ao lado desses novatos. "O Bernardo conversou comigo e antes de qualquer coisa ele quis saber se eu teria motivação para jogar o Pan. Eu disse que sim. Vale qualquer competição para defender o Brasil", afirma.

E apesar do ter no currículo títulos olímpico e mundial, Gustavo não se sente responsável pelo time. "São jogadores mais novos, mas que já passaram pelo time A como Thiago, Éder, Mário Júnior e Wallace. A responsabilidade não será só minha. Será dividida com esses caras".

A equipe masculina de vôlei do Brasil viaja para o México no dia 20 de outubro e estreia no Pan no dia 24, diante do Canadá.

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