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Ricardinho fala sobre decisão peo Volei Futuro

Em um time de vôlei, o levantador é o cérebro da equipe. É ele quem pensa qual o melhor ataque, a melhor jogada para não parar no bloqueio rival - geralmente, em fração de segundos. Por isso, ele acaba se tornando a referência em quadra e também dentro do grupo. E na busca do título inédito da Superliga, o time masculino do Vôlei Futuro tem na posição um jogador mais que acostumado em ser "o cara" do elenco.

Titular da seleção brasileira entre 2003 e 2007, o levantador Ricardinho é a grande referência do time de Araçatuba. Campeão da Superliga em 2002 e 2003, além de vários títulos importantes pela seleção brasileira, como o ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Ricardinho está acostumado às decisões, mas a de sábado, contra o Cruzeiro, para ele tem um gostinho diferente.

- Estamos em busca de um título inédito, e isso é muito bom. É inédito para a cidade, para o clube, torcedores, diretores. A torcida sempre foi maravilhosa com a gente e ficaremos na história da cidade se ganharmos o título. É um clima de projeto novo, de fazer parte de algo que está começando - diz o levantador.

Habituado a jogos importantes, Ricardinho jura que não fica nervoso nesses momentos, mas admite a vontade de que a partida comece logo.

Ricardinho, levantador do Vôlei Futuro (Foto: Cristiano Andujar/Vipcomm)

- É mais uma ansiedade do que nervosismo. Chegamos à final por capacidade, então não tem por que ficar nervoso. É só na hora do alongamento que essa ansiedade passa e ficamos mais tranquilos para jogar.

Mesmo com toda a experiência, o jogador de 37 anos evita dar conselhos aos mais novos. O que ele prefere é descontrair o ambiente, para não deixar os companheiros mais tensos com a final.

- É um momento muito particular, cada um tem uma reação. Até pensei em falar algo para eles no vestiário, mas acho que a melhor forma é brincar e tentar tranquilizar o ambiente.

Vôlei Futuro e Cruzeiro se enfrentam pelo título da Superliga no sábado, a partir das 10h, em São Bernardo do Campo. Nesta edição do torneio, os finalistas se enfrentaram duas vezes, com duas vitórias para o time mineiro. Para Ricardinho, a Superliga é o torneio mais difícil do mundo e, em uma final de jogo único, tudo pode acontecer.

- Decisão tem sempre muita adrenalina, já passei por muitas delas. A Superliga tem vários times bons, é um campeonato perigoso. Mas, em uma partida só, a parte emocional conta muito.

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