A final da Superliga masculina de vôlei promete ser um duelo eletrizante. As duas melhores equipes da primeira fase confirmaram o favoritismo e conquistaram o direito de disputar o título da competição. O Cruzeiro passou tranquilo pela semi final com duas vitórias por 3 sets a 0, enquanto o Rio de Janeiro literalmente suou a camisa para eliminar o Minas somente na terceira partida.
Além da grande rivalidade, da presença de jogadores olímpicos e de um ginásio lotado (todos os ingressos já foram vendidos), os torcedores assistirão a um duelo particular entre os levantadores Bruninho e William. Os dois são grandes ícones da posição e chamam a atenção pelas jogadas perfeitas.
Pelo lado carioca, Bruno é um exemplo de dedicação diária, muito empenho e superação. O jogador muito vibrante possui a mesma perseguição do pai quando o quesito é a busca da perfeição. Em entrevista exclusiva ao Esporte Interativo, William, levantador do Cruzeiro reconheceu as qualidades do adversário.
"O Bruno é um cara extremamente batalhador, apesar de nunca ter jogado com ele, eu sei que ele treina muito. É um cara dedicado demais que está crescendo muito, a cada ano ele está melhorando. Tem um jogo interessante, imprime uma boa velocidade, está na seleção há um bom tempo, já disputou duas olimpíadas e tem bastante experiência. Eu sei que para ele é mais difícil por ser filho do técnico. Eu entendo a dificuldade de ter que provar o tempo inteiro que ele merece, mas quem está no meio (do vôlei) sabe que ele merece. Ele está de parabéns, fez uma grande competição, é um jogador vitorioso na carreira com 26 anos. Sou fã dele, joga muita bola".
Já pelo lado mineiro, William é o verdadeiro craque. Autor de jogadas inacreditáveis e muito preciso, o levantador foi apelidado de El Mago na Argentina. Bruninho do RJX analisou o rival da equipe do Cruzeiro.
"O William é um levantador extremamente habilidoso que joga com velocidade tendo grandes atacantes. Nós temos características semelhantes, que é o lance da ousadia, de forçar o jogo com os centrais mesmo com o passe fora da linha dos três. O William é até mais ousado do que eu, tem uma visão de jogo muito grande. É um cara que pode desequilibrar com o passe na mão. Teremos que nos concentrar muito para fazer o passe do Cruzeiro sair das mãos dele".
Bruno e William são duas unanimidades com realidades muito distintas. Enquanto Bruno já possui duas medalhas olímpicas, William nunca disputou um torneio com a seleção brasileira. Os dois chegam a esta final sem favoritos e credenciados a desequilibrar o jogo.
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