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Sheilla está pronta para a decisão da Superliga


Sheilla vôlei treino Osasco (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A fratura no pé esquerdo, pouco antes do início da Superliga, não incomoda mais Sheilla. A oposta do Osasco voltou a sorrir, a se sentir à vontade em quadra e a fazer o que sabe de melhor: cravar a bola na quadra adversária. Depois de uma fase classificatória inconsistente, ela cresceu nos playoffs e foi um dos pilares da sua equipe nos confrontos diante do Minas (quartas de final) e do Campinas (semifinal). Sheilla explica tal evolução justamente na reta final da competição e se diz pronta para decidir mais uma vez, agora na disputa pelo título, contra o Rio de Janeiro, seu ex-clube.
- Procuro chegar ao final da competição na melhor forma física possível, acho que estou melhor porque estou mais concentrada também. Eu me foco jogo a jogo, fico só imaginando o momento da final. Jogo melhor nessa fase (de decisões). Não só eu, a maioria das jogadoras atua melhor nos playoffs. Tento ajudar as meninas em todos os momentos, dentro e fora de quadra. Temos um grupo bem maduro. Às vezes eu ajudo e às vezes são elas que me ajudam - conta a oposta, eleita em fevereiro a melhor do mundo em sua posição por um site italiano especializado em vôlei.
Se é decisão, Sheilla resolve. Foi entre cortadas improváveis que a oposta liderou a seleção brasileira ao bicampeonato olímpico no ano passado, em Londres, também crescendo na reta final. Os torcedores do Osasco esperam que esse filme possa se repetir neste domingo, inclusive com a cena da oposta no topo do pódio mais uma vez. Ela e suas companheiras de time entram na quadra do ginásio do Ibirapuera às 10h para a nona decisão consecutiva da Superliga contra o rival Rio de Janeiro.
Sheilla vôlei treino Osasco (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Aos 29 anos, Sheilla tem experiência em finais de Superliga - ela já tem dois títulos e três vices. A oposta, porém, pode conquistar seu primeiro título nacional pelo Osasco. No ano passado, ela defendeu justamente o agora rival Rio de Janeiro. Não ficaram rusgas das ex-companheiras nem do técnico Bernardinho. Contudo, Sheilla promete endurecer o jogo contra seu ex-time.
- Tenho amigas em todas as equipes, então não muda nada enfrentar o Rio de Janeiro. Sempre entrei para ganhar e será assim novamente. Independentemente de ser contra o Rio, é uma final histórica. Os times têm uma rivalidade grande. Quando chega mais perto, a ansiedade vai aumentando, o frio na barriga cresce, e quem tá perto de você acaba escutando. Esse vira o assunto. Às vezes, tento não falar para não aumentar a ansiedade, mas o assunto fica sendo mesmo a final - disse a oposta.
Sheilla enfrenta bloqueio de Walewska e Ramírez na semifinal entre Osasco e Campinas (Foto: Felipe Christ / Amil)
Sheilla está a poucos dias de subir ao altar, mas o casamento fica em segundo plano no momento. Mesmo as conversas com o noivo, Breno, auxiliar do time de basquete do Pinheiros, são sobre o duelo com o Rio de Janeiro, tamanha a ansiedade da oposta para a decisão.
- Meu noivo é técnico de basquete, então ele entende. Não tem como. Não tem muito o que fazer para conter a ansiedade. O remédio é treinar para passar mais rápido as horas. Passei em frente ao Ibirapuera na semana passada e já acelerou o coração, tirei até uma foto do ginásio. Isso é gostoso.
Encarar uma Sheilla concentrada, em alta e cheia de vontade não é tarefa fácil. Mesmo fortes seleções como Rússia e Estados Unidos sucumbiram diante da jogadora. Ao menos o Rio de Janeiro sabe bem o que vai enfrentar. Resta saber se isso será suficiente para pará-la.



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