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Brasil bate EUA e fecha 1ª fase da Liga com melhor campanha


Com o primeiro lugar do Grupo A sacramentado, a classificação às finais da Liga Mundial assegurada e os adversários definidos, a seleção brasileira entrou em quadra neste domingo sem grandes ambições. Certo? Errado. Se o resultado pouco importava, a oportunidade dada por Bernardinho ao atacante Lipe e ao central Maurício valiam o passaporte para Mar del Plata, na Argentina, sede da fase decisiva da competição, de 17 a 21 de julho. Se eles não vacilaram e deram conta do recado, Wallace, reserva de Leandro Vissotto, também não perdeu tempo e fez sua parte. Com uma atuação quase perfeita no ataque, o oposto da seleção liderou a vitória brasileira no Maracanãzinho, por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 26/24 e 25/23, e garantiu ao Brasil a melhor campanha geral da primeira fase, com 25 pontos somados - nove vitórias e apenas uma derrota.
- Com certeza essa foi uma das minhas melhores atuações nessa fase. Não joguei mal ontem, mas não fiquei satisfeito com a minha atuação. Não fui tão efetivo no primeiro jogo, tive muitos altos e baixos. Neste domingo chamei o jogo para mim e me aproveitei do bom entrosamento com o William - disse Wallace, companheiro do levantador no Cruzeiro.
O próximo desafio da seleção brasileira na caminhada rumo ao décimo título da competição marcará o reencontro com a Rússia, algoz do Brasil na final olímpica em Londres. As duas equipes se enfrentam na quarta-feira, com transmissão ao vivo do SporTV. Primeiro colocado do Grupo C, o Canadá completa a chave. Já os anfitriões argentinos terão Itália e Bulgária pela frente. A decisão será no dia 21 de julho, às 20h.
A seleção brasileira entrou em quadra neste domingo bem menos relaxada que no dia anterior, mas outra vez permitiu que os americanos começassem na frente. Talvez pela classificação antecipada, ou quem sabe pela falta de entrosamento, já que Bernardinho voltou a mexer na equipe e testou Maurício e Lipe nos lugares de Éder e Lucarelli. Mas, desta vez, a liderança dos Estados Unidos só durou até o oitavo ponto.
Mais ou menos o tempo que o oposto Wallace, maior pontuador do Brasil com 14 pontos, precisou para esquentar o braço e comandar a reação, que terminou com a vitória por 25 a 21, após uma defesa de Lipe, que, despretensiosamente, caiu do outro lado da quadra.
Wallace continuou com a mão quente no início do segundo set, mas o jogo coletivo do Brasil não funcionou tão bem como no primeiro. Depois de liderar a parcial até a primeira parada técnica, a seleção brasileira baixou a guarda e sentiu os golpes dos atacantes Anderson e Lotman, que colocaram os Estados Unidos novamente na frente.
VIRADA NO SAQUE DE LUCÃO
lucão brasil x eua volei masculino maracananzinho (Foto: Fabio Motta/Agência Estado)
Mas quase que num repeteco de sábado, Lucão fez a diferença na sua passagem pelo saque no final da parcial. Os Estados Unidos venciam por 20 a 17, e a missão do central brasileiro era complicada. Mas com um ace e dois torpedos que bagunçaram a recepção americana, o Brasil empatou o jogo e ressurgiu no set que parecia perdido.
A reação verde-amarela abalou os visitantes, e a seleção, empurrada pela torcida brasileira, que mais uma vez lotou o Maracanãzinho, e, principalmente, pela mão direita de Wallace, que novamente liderou as estatísticas com mais quatro mais, os donos da casa fizeram 26/24 após um erro grosseiro do central Caldwell.
Com a derrota no segundo set, a impressão era que os Estados Unidos não ofereceriam muita resistência no terceiro set. Era só impressão. Donos de um patriotismo único, os americanos pareciam que jogavam sua classificação. Com a mesma vibração dos sets anteriores, os visitantes chegaram a abrir três pontos de vantagem e lideraram o placar até o 22º ponto. Foi quando Wallace, sempre ele, voltou a aparecer e virou o jogo para o Brasil num ataque sem bloqueio na saída de rede. A virada atordoou o jovem time dos Estados Unidos, que mais nada pode fazer para impedir a derrota por 25 a 23.



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