Mari chega ao Praia Clube motivada com novo desafio

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A ponta e oposta Mari foi, finalmente, apresentada no Banana Boat-Praia Clube. A jogadora chega á Uberlândia motivada depois de uma temporada difícil no Fenerbahçce, da Turquia, onde não conseguiu jogar seu melhor vôlei e teve, ainda, que se deparar com a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo. Mari já foi operada e está próxima de voltar às quadras. A previsão é que ela comece os treinamentos ao lado das companheiras dentro de um mês.

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Desde quando estava na Europa, Mari já pensava em defender as cores do Praia, que mostrou interesse precoce na jogadora, que decidiu abraçar o projeto.
"Quando eu ainda estava na Turquia, meu agente comentou sobre a possibilidade e eu gostei. Pedi para continuarmos mantendo contato", declara a jogadora, que foi motivada pela boa campanha do time na última temporada, além do crescimento do time nos últimos anos em termos de resultados, investimentos e estrutura.
"Estou me sentindo em casa em Uberlândia. Acho que foi um casamento feliz e vai dar muito certo", comemora.
Mari terá que se desdobrar para conseguir uma posição de titular no time de Spencer Lee. O treinador, que está em Kazan, na Rússia, como assistente técnico do time brasileiro que disputa a Universíade, terá boas opções na entrada e saída de rede. A cubana Herrera, a norte-americana Kim Glass e Michele Pavão, que está na seleção, são as concorrentes na ponta. Na saída, onde Mari deve jogar, ela terá que desbancar Monique Pavão, que também integra o elenco de José Roberto Guimarães.
A jogadora será uma das mais experientes do elenco e está pronta para o novo compromisso. "É um desafio novo para a minha carreira, que não está nem no início e nem no fim. Lidar com jogadoras mais novas não será problemas, eu quero mesmo é ajudar. Vou passar a minha experiência, claro, mas também vou precisar de ajuda. É assim que a gente faz um grupo e eu acredito muito nele", conclui.