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Panos quentes na polêmica dos líberos




Cruzeiro e RJ Vôlei esperam que a briga envolvendo os líberos Serginho e Mário Júnior, logo depois da vitória celeste por 3 a 0, quarta-feira à noite, no Rio, não resulte em punição aos jogadores e às equipes às vésperas das quartas de final da Superliga Masculina de Vôlei. Ontem, os líberos optaram pelo silêncio e os clubes ficaram na expectativa pelo relatório do árbitro, que será entregue hoje à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

“Acredito que não (tenha punição)”, afirmou, por telefone, o técnico do Rio de Janeiro, Marcelo Fronckowiak. Ele não conversou com Mário Júnior após o incidente. “Eu fiquei na quadra mesmo, enquanto os jogadores foram para o vestiário. A gente não conversou, mas sei que ele se acalmou rápido.”

Os atletas das duas equipes se cumprimentavam na rede, no Ginásio da Tijuca, quando Serginho e Mário Júnior se estranharam e bateram boca. O jogador do RJ Vôlei acertou um golpe com o ombro no atleta do Cruzeiro, que, ao revidar, foi contido pelo técnico Marcelo Mendez, que o levou para o fundo da quadra e o imobilizou com um mata-leão. “Lembrei-me dos velhos tempos”, brincou o treinador, ao responder um amigo, através de uma rede social.

O líbero da Seleção Brasileira já havia sido punido com cartão pelo árbitro e, como outros atletas do Rio, demonstrava nervosismo – desde a perda do apoio das empresas de Eike Batista, os atuais campeões da Superliga mergulharam numa crise que culminou com a saída de atletas como Bruninho, Leandro Vissotto e Thiago Alves, além dos atrasos nos pagamentos de salários.

Serginho, Marcelo e companheiros não falaram com a imprensa, ontem. Segundo a assessoria de imprensa, o clube não vai se pronunciar, já que está envolvido em outra empreitada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD): nos próximos dias, o cubano Leal deve ser julgado pela confusão com o central Henrique, na partida contra o Minas, na Arena JK. Depois da discussão, o cubano foi tirado de quadra.


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