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Suelle é uma das apostas do Sesi-SP para a decisão

Suelle (Foto: Divulgação Sesi)

Suelle é a irmã do meio de uma família de cinco irmãos. São três homens e duas mulheres e foi exatamente sua irmã Damaris que levou a ponteira para o vôlei:

- Ela me empurrou para uma peneira quando eu tinha 14 anos. Eu segui no vôlei, ela não.  Ela nunca foi atleta e aí transferiu o sonho dela para mim. Domingo estará presente na torcida - conta a sorridente número 4 do Sesi-SP, que irá enfrentar o Rio de Janeiro na final da Superliga feminina, no Ginásio do Maracanãzinho.

Loira, com 1,87m e 73kg, Suelle é uma das mais belas jogadoras da Superliga. Mas está enganado quem pensa que os irmãos foram ciumentos e pegavam no seu pé:

- Eu sai de casa com 16 anos, então eles não tinham muito como me controlar. Soube domar eles. O meu noivo que, algumas vezes, tem ciúmes de algumas fotos com os fãs, mas nada demais também - confessa a jogadora de 27 anos, um dos grandes destaques do Sesi-SP na Superliga.

No início de carreira, Suelle não ligava muito para sua aparência mas, depois de muito tempo convivendo com mulheres, ela assume que mudou um pouco seu modo de pensar:

- Eu não era nada vaidosa, mas esse meio feminino nos leva a ser. O assunto muitas vezes é pintar unha, arrumar cabelo essas coisas. Antes não ligava para nada disso e  hoje em dia eu tenho salão de beleza fixo marcado toda semana. Eu penso comigo mesma, Suelle, quem te viu, quem te vê - sorri a jogadora

Suelle conhece bem a equipe do Rio de Janeiro, rival da partida de domingo. Esteve lá na temporada 2010/11, sob o comando do mesmo Bernardinho, treinador da seleção masculina de vôlei e que é técnico da equipe carioca há dez anos.

- Joguei lá uma temporada. O Bernardinho é um grande técnico, em termos de títulos não tem como comparar com o Talmo (técnico do Sesi-SP). Mas são características diferentes, o Talmo é mais tranquilo, ele sabe processar melhor que nós somos mulheres, temos nossas diferenças - confessa a ponteira, se referindo ao treinador atual do Sesi-SP, Talmo de Oliveira, que foi campeão olímpico como jogador em 1992.

A ponteira usou seu conhecimento dos rivais para ajudar o Sesi-SP a bater o Praia Clube, equipe que defendeu na temporada 2011/12, nas quartas de final e depois a passar pelo Osasco, time que a ponteira esteve entre 2007 e 2009, na semifinal.



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