Em noite de derrota para o Al-Rayyan, no Mineirinho, por 3 sets a 1, resultado que tirou a chance do Sada/Cruzeiro seguir com o sonho pelo bicampeonato do Mundial de Clubes, as reclamações foram todas para a Federação Intencional de voleibol (FIVB). Dirigente e jogadores da equipe mineira lamentaram a regra que permitiu ao rival do Catar montar um time forte pouco antes do torneio.
O presidente do Sada Cruzeiro, Vitório Medioli, questionou a seriedade da entidade por permitir que um clube contrate bons jogadores para apenas uma competição enquanto outros trabalham com projetos mais longos.
"Isso mostra a seriedade da FIVB, faz regulamento e deixa isso. Todas as delegações estão contrariadas com essa situação, nós fomos cobrados como organizadores da competição, mas quem manda é a FIVB. Existe regulamento, não sou eu...(não concluiu pensamento). Pegaram o que tinha de melhor e montaram o time, essa autorização é da FIVB. Tem que perguntar pra eles o motivo", lamentou.
O líbero Serginho também se mostrou chateado com a "seleção" montada pelo Al-Rayyan, mas disse que eles estão dentro da regra. "Eu vejo dois pontos: a regra permite que os times que façam isso, faz parte da regra, não devo discutir. Por outro lado estou aqui há quatro anos e me sinto um pouco...(não concluiu o pensamento). Acho que eles não têm projeto, contrataram para jogar enquanto a gente faz um projeto há tempos com mesmo grupo", criticou.
"Eles têm méritos, se eu tivesse sem clube e fosse convidado eu jogaria. A Federação deveria olhar isso com outros olhos", acrescentou.
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