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Bernardinho lamenta pior campanha do Brasil em 23 anos



A derrota deste sábado para o Irã por incontestáveis 3 sets a 0, em São Paulo, fez a seleção brasileira masculina igualar o seu pior desempenho na história de 24 anos da Liga Mundial. Apenas em 1991, na segunda edição da competição que acontece anualmente – e tem o Brasil como recordista de títulos, com nove conquistas –, a equipe nacional havia perdido quatro das suas primeiras seis partidas. Os números assustam Bernardinho e os jogadores. Desde que o treinador assumiu a seleção masculina, o time conquistou oito vezes a Liga e teve como pior colocação o quarto lugar em 2008. Caso não engate uma sequência de vitórias nos seis jogos que fará no exterior, o Brasil deverá ficar fora da fase final da Liga Mundial pela primeira vez desde 1991, justamente no outro ano em que ele mais patinou em quadra.

– Isso é muito ruim, para baixo. Nós precisamos achar alguma forma de reverter isso. Não tem uma fórmula, é só trabalhar muito. Temos de lutar e achar a consistência perdida. Não estamos conseguindo ter regularidade nenhuma – afirmou o treinador, que além dos oito títulos da Liga Mundial, comandou a seleção brasileira masculina na conquista de três medalhas olímpicas (um ouro e duas pratas) e três títulos mundiais, dentre outros títulos.

A seleção já embarca na madrugada deste domingo para o Irã, onde enfrentará o seu último algoz, em duas partidas, na próxima sexta-feira e no próximo domingo. Na sequência, a viagem vai ser para a Polônia, quando os comandados de Bernardinho enfrentarão os poloneses também duas vezes, nos dias 20 e 22 de junho. Os dois últimos jogos na fase de grupos da Liga Mundial acontecerão na Itália, contra a seleção local, nos dias 3 e 6 de julho.

– Nestes seis jogos fora, nós devemos focar apenas no que precisamos fazer. O saque é o que mais me preocupa e tem a ver com uma questão cultural. No Brasil, os jogadores não sacam forte. Em nível internacional é outro nível. Nós não estamos progredindo e temos de buscar formas de crescer. A inconsistência nos fundamentos vai atrapalhando nosso lado emocional. Não tem muito o que fazer. Precisamos trabalhar muito duro e fazer o nosso melhor lá fora – bradou
 Bernardinho.


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