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Bernardinho: "Rasgaram o regulamento"

 O domingo não terminou do jeito que Bernardinho esperava. Além da preocupação com Murilo, Wallace e Sidão, que deixaram a partida contra a Rússia lesionados, o técnico ainda assistiu pela TV ao sorteio que definiria os adversários do Brasil na terceira fase do Mundial da Polônia. Viu o regulamento ser mudado e tratou de formalizar seu protesto. Passou a mão no telefone e falou com um representante da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) - presidida pelo brasileiro Ary Graça -, deixando claro que entendia, mas não aceitava. Com as alterações, a seleção não se beneficiou por ser a única equipe invicta da competição e primeira de sua antiga chave. Acabou caindo no Grupo da Morte, que tem Polônia e Rússia.

Brasil x Finlândia Mundial vôlei Bernardinho (Foto: Divulgação/FIBV)

Além disso, a tabela indicava que não seria possível ter dois segundos colocados na mesma chave dos triangulares. No entanto, a dos tricampeões mundiais conta com os dois.

- O que vale é a palavra e ela tem que ser honrada. Não respeitaram o que estava escrito. Rasgaram o regulamento. Não podemos colocar isso como um álibi. Nós temos é que jogar. É errado, mas é o que é. O grande pecado e a dor é que fomos o primeiro da chave e não vamos ter o benefício técnico de jogar em dias alternados. Faremos dois jogos diretos, com tempo mínimo de descanso, com jogadores contundidos. Por que escolheram a Polônia jogar em dias alternados? Foi uma pequena vantagem de algo que não foi respeitado. Pode não prejudicar, mas também pode. É mais uma grande trapalhada da Federação em relação aos regulamentos. O de 2010 era vergonhoso. E a Polônia se levantou contra a vergonha daquele regulamento. Mas voltaram a repetir, a não respeitar o que estava programado. Não há treinadores participando da formulação daquilo. Acho também que as fases deveriam ter mais peso e a distância entre as fases deveria ser maior - afirmou.

Embora ressalte que um direito tenha sido tirado de seu time, o técnico diz que não pode contaminar os jogadores.

- Eu não quero ficar como aquele que sempre reclama (risos). Mas para mim o que é certo, é certo. Vamos recuperar os jogadores e pegar uma embalada Polônia, grande equipe. É hora do mata-mata e temos que sobreviver. 




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