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Brasil sente gosto da dificuldade no Mundial contra a Finlândia



Era um jogo assim que o Brasil precisava para entrar ainda mais no clima do Mundial de vôlei. E gostou. É assim que a seleção analisou as dificuldades encontradas na vitória por 3 a 0 sobre a Finlândia, na sexta-feira, em Katowice, na Polônia.

Apesar de não levar nenhum set, o time brasileiro vivenciou situações de emoção e adversidade no jogo e conseguiu revertê-las. No primeiro set, teve dois set-points contra e conseguiu a virada após dois bons bloqueios de Sidão.

O segundo foi muito parecido, e a equipe não conseguiu deslanchar no placar durante quase todo o tempo e só no final do set abriu quatro pontos. O terceiro foi o mais dramático: chegou a perder por cinco pontos de diferença e conseguiu uma virada improvável no final.

Os momentos mais duros que até então não tinham ocorrido nas partidas contra Alemanha e Tunísia somados ao clima adverso pela imensa quantidade de barulhentos torcedores finlandeses deram ao time brasileiro uma adrenalina boa de sentir.

"Nossa chave não é das mais fortes e sabíamos que esse seria um jogo difícil, já cruzamos com a Finlândia em outros jogos, em Ligas Mundiais. Foi um belo de um teste, soubemos segurar a pressão. Eles jogam contra nós sem responsabilidade, então é difícil. Vem um saque de porrada toda hora. Estamos de parabéns e entramos no clima de Mundial mesmo", falou Murilo.

"Foi o time que jogou melhor contra nós. Foi um belíssimo teste para todo o grupo. No Mundial precisamos jogar pra ganhar. Esse clima todo que os torcedores também colocaram é importante para o nosso crescimento como time, apesar das dificuldades", endossou o levantador Raphael.

Um dos pontos vistos como mais importantes foi o fato de a equipe não ter sentido os momentos nervosos, o que dará mais confiança para esse tipo de situação durante fases posteriores do torneio.

"Essa tranquilidade que tivemos nos momentos de dificuldade, sobretudo no terceiro set, é muito importante para o grupo dentro da competição. Soubemos nos controlar. É bem bacana isso", falou o ponta Lucarelli.

"É a confiança no time. Soubemos segurar a pressão. Erramos também. Erramos no ataque, no saque. Mas com a cabeça no lugar conseguimos nos organizar e tivemos chance de nos recuperar e as coisas foram fluindo. É importante pra gente ganhar moral", falou Murilo.

O capitão  Bruninho já avisou que ninguém verá uma seleção entregue nos jogos, independentemente das dificuldades. "(O Brasil) é um time que não tem desistido nunca, quando ficamos atrás no placar temos ficado lúcido no jogo. Em nenhum momento o time perdeu lucidez, isso mostra um amadurecimento da nossa equipe", falou o camisa 1.

As duas equipes chegaram ao duelo desta sexta com duas vitórias em dois jogos. Antes, os comandados de Bernardinho haviam batido Alemanha e Tunísia, ambos por 3 sets a 0. A classificação está  sacramentada e será só fazer a lição de casa contra Coreia do Sul e o jovem de Cuba para terminar em primeiro na chave.



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