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Brasil tem dia de folga com muito trabalho

O dia de folga começou cedo. O primeiro "passeio" foi até a musculação. Logo depois, almoço com os amigos em um hotel movimentado de Katowice. Estariam todos juntos de novo, um pouco mais tarde, numa sala para assistir a um vídeo tunisiano. Terminada a sessão, deixariam o local à noite para bater uma bola na mais famosa arena da cidade. Poderia parecer diversão, mas era trabalho. O que tiveram de mais próximo a uma folga aconteceu na noite anterior, depois da vitória por 3 a 0 sobre a Alemanha na estreia do Mundial da Polônia. Tiveram 40 minutos para andar pelas ruas e respirar outros ares. Mas não sem serem interrompidos para atender a pedidos de autógrafos e fotos.

lucarelli volei mundial (Foto: Danielle Rocha)
No local onde estão hospedados, dividem o elevador, o restaurante e o saguão com os adversários. Não reclamam do convívio, gostam da troca de ideias e experiências. A área de TV também costuma ser um ponto disputado. Nesta terça-feira, os olhos estavam no confronto entre Estados Unidos e Irã.
 - Essas folgas que vamos ter durante o campeonato dão fôlego porque é uma competição mais longa e desgastante. Só de não jogar ajuda um pouco. A gente se fala sem problema. O Bruno jogou com o levantador da Alemanha, por exemplo, e antes do jogo conversava com ele numa boa. Aqui na Polônia as pessoas amam vôlei e até quando vamos malhar pedem fotos, dizem que estão torcendo - disse Lucarelli.

Caçula da turma, o ponteiro divide quarto com Bruninho. Com gostos semelhantes, fazem a rotina ser menos puxada ouvindo música e acompanhando partidas de outras modalidades. São fanáticos.
lucarelli, bruninho e vissotto vendo jogo do irã volei mundial (Foto: Danielle Rocha)
- A gente tem o mesmo gosto musical. Tem dia que ouvimos sertanejo, internacional, pagode... O meu despertador é com música. A de agora é do Michael Jackson ("Love never felt so good") E ainda jogamos pôquer no computador e assistimos outros esportes. Vimos o Mundial de judô e agora o US Open. Ontem foi a partida entre Brasil e Espanha no basquete.

- Nós vamos ter de estudá-los bem. Precisamos estar afiados. Não conhecemos muito o time porque não jogamos muitas vezes contra eles. Nossa equipe teve um período difícil na Liga Mundial, mas se recuperou e chegou à final. Perdermos o título, mas ficamos confiantes depois dali.


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