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Marcelinho comemora 40 anos com festa discreta e sem vontade de parar

Marcelinho vôlei (Foto: Divulgação/Sesi)

Um dos nomes mais vitoriosos do vôlei masculino completa quatro décadas de vida neste domingo. Marcelo Elgarten, o Marcelinho, tem um currículo invejável. Dois títulos Mundiais (2002 e 2006), uma prata olímpica (2008), duas Copas do Mundo (2003 e 2007) e cinco Ligas Mundiais (2001, 2004, 2005, 2006 e 2007). Sem vestir a camisa amarelinha desde 2008, o carioca segue como um dos principais jogadores da Superliga. Atuando pelo Sesi-SP, ele enfrenta o Juiz de Fora neste sábado, às 17h, pela quarta rodada da competição. E o levantador não quer nem falar em aposentadoria:

- Não penso em parar, não. Ainda não. Não é por causa da idade que o atleta tem que se aposentar. Acho que o atleta tem que jogar enquanto tem condições. O levantador costuma ter uma longevidade maior, já que salta menos e faz mesmo força - disse Marcelinho, que comemorará o aniversário com uma festa em sua casa apenas para os amigos mais próximos.

Com uma chuva de títulos com a seleção brasileira, Marcelinho ficou sem a medalha de ouro olímpica, conquistada pela equipe verde e amarela em 2004, quando os levantadores chamados foram Ricardinho e Maurício. Mas essa lacuna não é sentida pelo atleta:

- Me realizei na seleção brasileira, lá é o máximo que um atleta pode chegar. Conquistei o Pan, dois Mundiais, duas Copas do Mundo, conquistei uma medalha olímpica... Foi tudo muito bom - disse.  

Marcelinho vôlei (Foto: EFE)

O grande incentivador da carreira é o pequeno Pedro, de 6 anos, que nasceu durante os Jogos Olímpicos Pequim 2008, quando Marcelinho estava na China. Aquela foi a última competição do levantador pela seleção brasileira, mas o filho fez um pedido especial:

- Minha fonte de inspiração é meu filho. Outro dia ele me pediu para eu voltar para a seleção, mas eu disse que não dá mais, infelizmente.

Marcelinho vôlei Suzano (Foto: Jornal O Diário)

Na carreira, Marcelinho defendeu 13 equipes, dez delas brasileiras. A jornada no vôlei começou no Clube Israelita brasileiro, onde atuou entre 1987 e 1992. Depois, foi transferido para Suzano, onde ficou por seis temporadas. Em 1998, jogou pelo Olympikus e, no ano seguinte, foi para o exterior. Ficou uma temporada no Palermo, da Itália, e logo voltou ao Brasil onde foi integrante do Vasco, Ulbra, Suzano e Florianópolis. Em 2004, foi atuar na Grécia, pelo Panathinaikos:

- Tive um grande momento na Grécia, foi tudo maravilhoso. Joguei a Liga dos Campeões, isso foi muito marcante. Foram quatro anos inesquecíveis - contou.

Na sequência, voltou a jogar em Florianópolis, depois foi para o Pinheiros, em um projeto que acabou sendo decepcionante, ao lado de Giba e Gustavo. Em 2011, jogou pelo Treviso, da Itália, e no fim do ano foi contratado pelo Minas Tênis Clube. Há poucos meses, fechou contrato com o Sesi-SP, onde diz estar muito contente:

- O ambiente é maravilhoso, uma estrutura fantástica. São grandes jogadores e uma comissão técnica muito boa. Temos condições de brigar pelo título, queremos chegar bem aos playoffs.


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