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Contratação de Jaqueline faz Minas 'ressurgir das cinzas' na Superliga



Não foi com a intenção de fazer milagre que a ponteira Jaqueline reforçou a Camponesa/Minas em novembro, para a disputa da Superliga Feminina de vôlei. Mas os números comprovam que a chegada da bicampeã olímpica, que tantas vezes "salvou a pátria" com o uniforme verde e amarelo, mudou a maneira como os adversários devem encarar a equipe mineira, que estreia hoje no returno da competição, contra o Dentil/Praia Clube (4º), às 19h30 (de Brasília), na Arena Minas.
Atual sétimo colocado, o elenco do técnico Marco Queiroga chegou a amargar a lanterna (12ª colocação) nas primeiras rodadas do torneio. Na época, ainda não contava com sua principal estrela. Em cinco confrontos, foram cinco derrotas, 15 sets perdidos e apenas dois vencidos.
Após longa negociação, que terminou com o incremento do aporte dos patrocinadores do time, a atleta da Seleção desembarcou em Belo Horizonte. E começou a dar nova cara ao grupo remendado até então. Com Jaque, o Minas venceu seis partidas e perdeu apenas uma (3 a 1 para o Brasília). Em 25 sets, 19 triunfos e seis reveses.
– Eu tenho uma função muito séria, que é dar volume de jogo. Estou treinando há dois meses, então não cheguei ainda ao auge de minha forma física, mas estou me esforçando – disse a atacante.
No clube, todos reconhecem que brigar pelas primeiras colocações não é prioridade imediata. Mas a perspectiva é de ambições maiores nos próximos anos. O contrato de Jaqueline vale até o final de abril, quando termina a temporada. A diretoria espera não somente estender o vínculo da atleta, mas trazer seu marido Murilo, ponteiro do Sesi-SP, para a equipe masculina.
Depois de um ano difícil, em que por pouco não ficou sem clube, Jaque está renovada. Sabe que 2015 será importante para a preparação visando aos Jogos Olímpicos do Rio, mas foca na Superliga.
– Nossa equipe tem muito a evoluir. Temos atletas novas, como a Naiane (levantadora, de 20 anos), e a Lais (líbero, de 19). Em momentos de dificuldades, a pouca idade complica, mas estou aqui para ajudar – afirmou a jogadora.
Apesar do bom momento, o Minas não começou 2015 com o pé direito. Na última sexta-feira, foi superado pelo Sesi-SP (3 a 0) e acabou eliminado da Copa Brasil.
Minas supera favoritos e lidera na recepção
Não foram apenas ataques potentes que a Camponesa/Minas ganhou desde a chegada de Jaqueline. A equipe ainda tem como trunfo a estabilidade na recepção, setor que é especialidade da jogadora da Seleção Brasileira.
Ao fim do primeiro turno, o time lidera as estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) no fundamento, com 38,96% de aproveitamento, à frente dos favoritos Rexona-Ades (7º), Sesi-SP (2º) e Molico/Osasco (3º).
– Não é só pela Jaque. Tem a ver com a minha característica. No ano passado, mesmo sem ela, tivemos a terceira melhor recepção. O que falta é transformarmos essa qualidade em pontuação. É o que mais tenho dito às jogadoras – contou Queiroga.
Com Jaque, o Minas somou vitórias contra São José dos Campos, Maranhão/Cemar, Rio do Sul/Equibrasil, Uniara/Afav, São Bernardo e São Cristóvão Saúde/São Caetano.


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