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Meninas do Brasil vencem o primeiro amistoso

Brasil República Dominicana vôlei (Foto: Divulgação/CBV)

No primeiro compromisso do grupo que tentará a conquista do tri olímpico, o Brasil conseguiu a vitória do ginásio Max Rosenmann pelo Desafio de Vôlei contra a República Dominicana. Em noite inspirada de Fernanda Garay e Tandara, a seleção venceu por 3 sets a 0, parciais 25/12, 25/20 e 25/21.

No primeiro compromisso rumo aos Jogos, Zé Roberto poupou três bicampeãs olímpicas. Fabiana e Thaísa sequer entraram em quadra. Sheilla entrou apenas no fim do terceiro set, para a alegria da torcida local. Sem Jaqueline, que se machucou durante o treino de quinta-feira, o técnico começou com Juciely e Adenízia no meio, e Tandara de oposta. 

- É um sentimento muito gostoso diante da torcida. A gente sempre sentiu o apoio, eles sempre ficam em cima. Melhor ainda que conquistamos um bom resultado. O clima da torcida, deu para sentir. O clima térmico, espero que seja diferente. Está muito frio. Temos um trabalho longo, mas sabemos que estamos no caminho - disse Garay.

Zé deixou a quadra satisfeito. Ciente de que ainda falta ritmo à equipe, elogiou a postura diante das dominicanas, que disputaram o Pré-Olímpico Mundial - terminaram na sexta colocação.

- Nós fizemos um bom primeiro set, sacamos melhor. No segundo, diminuímos a pressão no saque e tivemos mais dificuldades. Foram coisas interessantes para termos um parâmetro de como estamos. As dominicanas, apesar de não se classificarem, estão vindo de sete jogos, têm ritmo de jogo. Começamos a dar uma cara para o nosso time.

O jogo


Nem parecia fazer tanto tempo assim desde a última vez. Diante de um ginásio lotado, o Brasil entrou em quadra já em clima olímpico. Cheias de vontade, as meninas da seleção não demoraram a deslanchar. No saque de Dani Lins, as dominicanas erraram a recepção, e Natália encheu a mão para marcar o primeiro ponto. Fê Garay fez 8 a 2, e as brasileiras já tinham larga vantagem logo no primeiro tempo técnico.

Brasil República Dominicana vôlei Fernanda Garay (Foto: Divulgação/CBV)

Tandara encheu a mão no saque e abriu 12 a 3, obrigando que o técnico Marcos Kwiek pedisse tempo. Pouco adiantou. As donas da casa mantiveram o ritmo e até se deram ao luxo de cometer um ou dois erros. Depois de mais um erro de recepção das dominicanas, Dani Lins aproveitou, e o Brasil fechou em 25/12 e largou na frente.

A República Dominicana tentou crescer. Pelas mãos de grandona Martínez, passou a dar mais algum trabalho às brasileiras no início do segundo set. As donas da casa tinham em Fernanda Garay seu principal motor. Ao lado de Tandara, a ponteira era a melhor na quadra paranaense, mas os erros passaram a vir com mais frequência. Assim, as visitantes abriram 10/7 no placar.

À beira da quadra, insatisfeito, Zé Roberto tentava orientar a equipe. "Muito baixo", disse, após levantamento de Dani Lins para Juciely. Do lado de lá, De la Cruz, Martínez e Valdez seguiam dispostas a dificultar a vida das brasileiras. As dominicanas se mantinham à frente no placar, principalmente por conta dos erros de saque das brasileiras. 

Brasil República Dominicana vôlei Zé Roberto (Foto: Divulgação/CBV)

Zé, então, testou a inversão 5 por 1, mandando Roberta e Monique para a quadra. Funcionou. A seleção, então, virou o placar: 20/19. Depois de ponto de Fê Garay, foi a vez de Kwiek pedir tempo. Mais uma vez, não funcionou. A seleção manteve o ritmo e fechou em 25/20.

A dificuldade acabou no terceiro set. Tandara abriu a contagem com mais uma pancada. A queda no set anterior desanimou as dominicanas, que já não conseguiam manter o ritmo. Em pouco tempo, as meninas da casa já tinham 12 a 8 no placar. A torcida, animada, cantava, e Thaísa puxava o passinho do banco brasileiro.

A partir daí, o Brasil deu passos tranquilos rumo à vitória. Sem esforço, logo abriu sete pontos e fez 19 a 12. Foi quando Zé resolveu atender aos pedidos da torcida. Depois de tantos gritos das arquibancadas, o técnico mandou Sheilla à quadra  com o placar em 21 a 14, para a alegria dos fãs. A República Dominicana chegou a encostar, mas a vitória veio em invasão das rivais: 25/21.



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