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Solberg sonha com o ouro: "O melhor ainda não veio"


Pedro Solberg - Petrobrás

Em entrevista publicada no Jornal The New York Times no início da semana, Pedro Solberg, que faz parceria com Evandro no vôlei de praia é uma das duplas brasileiras classificadas para os Jogos do Rio-2016, falou um pouco sobre a sua rotina de treinos e a preparação para a primeira olimpíada disputada em casa.

Atleta do Time Petrobras, Solberg vive em Ipanema, a um quarteirão e meio das areias onde treina diariamente, quando não está viajando por conta das competições.

- Se eu tiver a chance de jogar 10 Jogos Olímpicos e um deles fosse no Rio, e eu podia escolher qual eu poderia ganhar? Eu escolheria o Rio, é claro - disse o jogador em entrevista ao jornal.

Aos 30 anos, Pedro Solberg vem de uma ninhagem de jogadores de vôlei. A começar pela mãe, Isabel Salgado, ex-ponteira da Seleção Brasileira e a melhor atacante do Brasil na década de 1980, passando pelas irmãs Maria Clara e Carol, que também atuam no vôlei de quadra.

Em 2008, ano em que se tornou o mais jovem vencedor do Circuito Mundial, Solberg perdeu os Jogos de Pequim-2008, porque não conseguiu a classificação - apenas duas duplas garantem vaga olímpica no país.

Um dos candidatos a representar o Brasil nos Jogos de Londres-2012, Solberg foi flagrado no antidoping em maio de 2011, acusado de ter usado esteroide exógeno androstane, uma substância que visa o ganho de massa muscular. Em outubro, foi inocentado pela Agência Mundial Antidoping (Wada), mas seu parceiro, Pedro Cunha, já estava com outra dupla (Ricardo Santos), e ele não conseguiu vaga para os Jogos Olímpicos da Inglaterra, no ano seguinte.

Agora, ele finalmente disputará sua primeira olimpíada.

- Precisamos de uma medalha de ouro para ser uma história completa. Você acabou de ver a parte mais difícil. A parte bonita não veio ainda - disse o jogador, em entrevista ao The New York Times.

Parceiro de Evandro desde o final de 2014, eles são considerados complementares na quadra. Solberg, um ótimo bloqueador e defensor. Evandro, um excelente sacador e potente no ataque. E eles se dão bem também fora de quadra.

- Nós crescemos em diferentes situações, mas eu adoro a forma como ele (Evandro) é. Gosto da música que ele gosta. Nem tudo, é verdade, mas ele também gosta da música que eu gosto. É diferente. Ele tem um monte de coisas para me mostrar, e eu tenho um monte de coisas para mostrar a ele. É bom para mim e bom para ele - revelou Pedro, ainda em entrevista ao jornal.

A mãe Isabel conta que o vôlei sempre esteve presente na história do filho. Ela nem precisou fazer esforço para que ele gostasse do esporte que a família abraçou:

- Pedro joga desde 4 ou 5 anos de idade. Em casa, eu pintei a parede, e Pedro, ele bater a bola - boom, boom, boom - e bateu no muro. Eu tinha uma árvore, e ele pendurou uma rede sobre ele. Ele trabalhou. Ele não sentar e esperar por seu sonho. Ele trabalhou para obtê-lo. É um curso natural. É o seu sonho. Estou muito feliz de vê-lo assim. Mas é apenas uma parte da vida - disse Isabel.


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