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Bernardinho libera, mas atletas se dividem sobre ir à abertura da Olimpíada


Bernardinho libera, mas atletas se dividem sobre ir à cerimônia de abertura da Olimpíada Alexandre Arruda/Divulgação
 
Os jogadores da seleção brasileira masculina de vôlei estão liberados, parcialmente, pelo técnico Bernardinho para participação na cerimônia de abertura da Olimpíada, nesta sexta-feira, no Maracanã.

Como a estreia do time será apenas no domingo, o treinador permitiu que cada um escolha o que fazer. Os únicos vetados são jogadores com algum tipo de dor, seja muscular ou nas articulações. Marcada para começar às 20h, a cerimônia deve durar aproximadamente 3h30min. Somando o tempo de deslocamento da Barra para a Tijuca, ida e volta, os participantes ficarão fora da Vila entre 17h e 2h da manhã.

— Me preocupa muito a dinâmica da coisa, quem já foi sabe quão cansativo é. Não vou obrigar ninguém a não ir, já fui jogador. Eles têm que ter consciência do que é importante. Não gostaria que fossem, mas vou entender se forem. São adultos que vão tomar decisões que sejam corretas para o que nos propomos. No sábado temos que treinar bem — disse Bernardinho.

Os jogadores estão divididos. O levantador William, 37 anos e em sua primeira aparição olímpica, disse que gostaria de participar.

— Quero muito, fui o primeiro a levantar o dedo quando falaram quem queria ir. Acho que o principal é o primeiro jogo, mas como não é logo após a abertura, se o Bernardo der uma brecha, vou.

Já o líbero Escadinha, 40 anos e na quarta Olimpíada, vai ficar na Vila vendo pela TV. Ele relembrou a ida à Cerimônia dos Jogos de Pequim, oito anos atrás.

— Em Pequim, cheguei a deitar no gramado durante a cerimônia. O pessoal fez uma cabaninha e fiquei por lá. Gustavo ainda levou um baralho e até jogamos truco — antes de brincar sobre o motivo da decisão. — Os parafusos no meu corpo não aguentam.

O oposto Evandro disse estar no grupo dos jogadores com alguma dor. Por isso a indefinição.


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