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Brasil perde invencibilidade no Mundial para Holanda

Esqueça que o Brasil venceu fácil a Holanda em três amistosos de preparação. Que chegou ao confronto deste sábado com duas vitórias no Mundial masculino, com moral por bater a poderosa França. Desta vez, a seleção foi envolvida por um surpreendente e inspirado adversário, que neutralizou o passe e o ataque brasileiros. De virada, por 3 sets a 1, com parciais de 21/25, 25/20, 25/20 e 25/21 o time de Guido Vermeulen fez o jogo da vida na Arena de Ruse e derrubou a invencibilidade dos atuais campeões olímpicos na competição - quebrando ainda uma escrita de 52 anos sem vencer o Brasil em Mundiais.
A seleçao de Renan Dal Zotto caiu para o quarto lugar no Grupo B, com cinco pontos, e só volta a jogar na segunda-feira, contra o Canadá, único time ainda invicto na chave. A Holanda encara a França às 14h30 (horário de Brasília) deste domingo, em partida com transmissão ao vivo do SporTV2.
Holanda surpreendeu o Brasil neste sábado — Foto: FIVB
Holanda surpreendeu o Brasil neste sábado — Foto: FIVB
O Brasil começou com a formaçao titular da estreia contra o Egito, com Kadu de volta ao time no lugar de Lipe. A Holanda, por outro lado, só manteve um titular, além do líbero, em relação ao grupo que venceu a China na véspera. A alteração mais surpreendente foi a saída de Nimir Abdel-Aziz, capitão e maior pontuador do time até então.
As modificações de Guido Vermeulen se mostraram muito interessantes, mas não ameaçaram a dianteira do Brasil no primeiro set. Apostando tudo no saque, os europeus pecaram no fundamento no início e deixaram o Brasil abrir três pontos de vantagem com as jogadas pelo meio. A margem até caiu para um ponto em bloqueio de Ter Horst sobre Wallace, mas duas boas viradas de Douglas alargaram a margem para quatro (14 a 10). A diferença se manteve, e em saque para fora de Nimir, que entrou no meio da parcial, a seleção saiu na frente: 25/21.
Holanda conseguiu quebrar o passe e neutralizar o ataque brasileiro — Foto: FIVB
Holanda conseguiu quebrar o passe e neutralizar o ataque brasileiro — Foto: FIVB
Na segunda parcial, a história foi diferente. Sem desperdiçar tantos pontos no saque, a Holanda teve Ter Horst e Van Garderen como destaques e chegou à frente na primeira parade técnica. Com a queda de rendimento do passe brasileiro, o bloqueio europeu se sobressaiu e alargou a margem para quatro pontos (11 a 7). Renan lançou Lucas Loh na vaga de Kadu, mas a alteração não neutralizou a situação. A diferença chegou a seis pontos (15 a 9), e Renan arriscou mais. Testou Maurício Souza, Evandro e Willian. Não foi o suficiente para evitar o empate: 25/20.
Embalada pelo set espetacular, a Holanda brilhou no saque e abriu 4 a 1, forçando Renan a pedir logo no início da terceira parcial. A diferença caiu para um ponto, mas novamente foi a três no primeiro tempo técnico. Lipe entrou na vaga de Lucas Loh, e o moral do time mudou. A virada foi construída em excelente passagem de Lucão pelo saque e selada em bloqueio de Maurício (12 a 11).
O ótimo serviço de Ter Maat fez a liderança trocar de lado na segunda parada técnica (16 a 13). Com William e Evandro em quadra, o Brasil fez três pontos em sequência e buscou o empate. Mas novamente desperdiçou a chance. A Holanda seguiu implacável, levantou a torcida e virou com bola de xeque de Ter Horst: 25/20.
O Brasil conseguiu manter o placar parelho no início do quarto set, mas era evidente a diferença do moral dos dois times. O brasileiro, cabisbaixo, chegou atrás na primeira parade técnica. Evandro entrou na vaga de Wallace, que deixou a quadra muito irritado com o próprio desempenho. Em ace de Lucão, o Brasil chegou ao empate em 11 pontos. A alegria mais uma vez durou pouco. A Holanda seguiu anulando a linha de passe do Brasil e se agigantou no bloqueio (16 a 13).
Renan parou o jogo, colocou William, e uma reação se desenhou. O 19 a 15 virou 19 a 18 após bloqueios de Lucão e Lucas Loh. Com o central no saque, Evandro achou o empate no bloqueio (21 a 21). Mas tudo seguia dando certo do lado holandês. Ter Maat foi fumilnante no saque, e um ataque de Lipe para fora selou a vitória da Holanda: 25 a 21 e uma festa que parecia de título


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