No Praia Clube, a ponteira Sara Caixeta conseguiu realizar seu sonho:   jogar uma Superliga Feminina de Vôlei. Uma não, várias. A atleta do time   mineiro chegou a pensar em se dedicar apenas às aulas de educação   física, mas depois de disputar a primeira Superliga, Sara quer estar em   quadra enquanto o tempo permitir.
- Eu joguei Jimi, Liga Nacional pelo Sesi e também pelo Praia e queria a   Superliga, que era meu sonho. Pude realizar com 26 anos e está sendo   realizado até hoje. Que seja assim por muitos anos ainda – desejou a   ponteira.
Formada em educação física, profissão que já exerceu, Sara chegou a   pensar em abandonar a carreira no vôlei e trabalhar apenas com crianças.   Foi justamente a oportunidade de jogar a Superliga que fez a atleta   adiar os planos.
- Já atuei como educadora física e amo crianças. É muito gosto   trabalhar com elas. Quero voltar a dar aula, mas depois que me aposentar   das quadras. Meu amor pelo vôlei fala mais alto – disse.
Prova desse amor pelas quadras se comprovou com o episódio do   casamento: uma semana depois da cerimônia lá estava Sara, nas quadras,   treinando forte com o Praia Clube. "Fominha", como se diz na linguagem   dos boleiros, Sara afirmou que o marido a entende e apoia.
- Tive duas semanas para preparar o casamento e só uma de lua de mel   (risos). É um tempo grande para estar fora de quadra e pequeno para   estar na lua de mel. Preferi voltar e não perder o físico, pois na   frente vai me ajudar bastante. Ainda bem que meu marido me apoia e tá   sempre junto – ressaltou.
 Atuando em uma posição que exige muito do jogador de vôlei, o que   compromete a longevidade do atleta em quadra atuando em alto nível, Sara   cogita até mudar de posição para continuar atuando. Para ela, é um   orgulho defender as cores do Praia, sobretudo, na Superliga.
- Me dedico bastante e quando entro, sempre honro a camisa. É o que   gosto. Só quem está dentro de quadra jogando, principalmente por uma   Superliga, sabe do que eu estou falando. Jogar como ponteira desgasta   bastante, mas se precisar atuar em outro lugar para continuar em quadra,   pode ter certeza que vou – concluiu.
 
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