- Acabam muitas equipes todos os anos. Elas não conseguem criar uma história por muito tempo. A única equipe hoje que tem muita história no voleibol, ao meu ver, é o Minas. O resto são todas novas. O pessoal não é paciente. Isso é algo que chateia. No voleibol, o grande problema é esse. Somos muito amadores ainda nesse aspecto - comentou o atleta, que aproveita os últimos dias de férias em Lorena, no Vale do Paraíba.
A falta de paciência, aliás, foi um dos motivos que Lorena aponta para o desligamento do Sesi. Com a eliminação da equipe na semifinal da Superliga, uma reformulação foi feita no grupo. E após a saída do técnico Giovane Gávio, Lorena se viu sem espaço para continuar no time paulista.
- Mesmo assim, agradeço muito o carinho e o respeito do pessoal do Sesi. Deixei muitos amigos. Saio de cabeça erguida. Nunca fui mandado embora. Só que neste ano teve esse problema no Sesi. Acho que meu estilo não combinava com o estilo do clube. Tenho um estilo mais abusado, diferente. A cultura do Sesi é uma mentalidade diferente. É parecida com a do Banespa. Você não pode falar alguma coisa porque vem alguém para te corrigir, encher o seu saco - completou.
Por acreditar em trabalhos resultados a longo prazo, Lorena não tem a ambição de conquistar o título da Superliga nesta primeira temporada. Porém, aposta em boa campanha da equipe na competição nacional.
- É um projeto de quatro anos, o que é muito importante, e tem tudo a ver comigo. Será uma equipe que vai brigar. O importante é começar e ir evoluindo durante a Superliga. Eu fui para Maringá mais pelo Ricardinho. Admiro bastante ele - afirmou.

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