empre que Brasil e Rússia se encontram, a promessa é de um grande jogo. Geralmente, as partidas entre as duas seleções são longas, cheias de reviravoltas e muita emoção. Mas desde a final olímpica, nos Jogos de Londres, em 2012, a coisa tem ficado "russa" para o lado brasileiro. Além daquela derrota, o Brasil sucumbiu duas vezes na última edição da Liga Mundial e voltou a sair de quadra derrotado na Copa dos Campeões - depois, os comandados de Bernardinho conquistariam a taça com uma vitória sobre a Itália na última rodada. Para o central Lucão, o Brasil precisa entender melhor o plano de jogo da Rússia se quiser sair vencedor nos próximos confrontos.
- Eles têm um time muito qualificado. Além dos sete jogadores que teoricamente são titulares, eles têm um banco, um plantel muito grande, que é o que aconteceu nesse jogo. A gente os anulou muito bem nos dois primeiros sets. Aí, o técnico mudou completamente o time, e eles vieram com uma força maior. Jogamos muito bem contra a Rússia, fizemos dois bons sets, mas a perdemos para um time que tem ganhado tudo. Último campeão olímpico, último campeão da Liga Mundial, o time que tem derrubado a gente nas finais, então acredito que é o time a ser batido – afirmou o central da seleção brasileira, na chegada a São Paulo, nesta terça-feira.
Não só o roteiro, como também o personagem principal da retomada russa foi o mesmo dos Jogos de Londres, em 2012: Dmitriy Muserskiy brilhou e comandou mais uma vitória da Rússia sobre os brasileiros.
- Eles estão com um grupo maravilhoso, além de ter a confiança, e isso conta muito. Novamente ganhando por 2 a 0, perdemos por 3 a 2. Não tem o que fazer. Temos que trabalhar, pensar mais no que podemos fazer para marcá-los, porque sabemos que tem jogadores ali que são excepcionais, que realmente são muito difíceis de marcar. Mas temos que dar um jeito. Vamos continuar estudando para poder aniquilar a força deles de alguma forma - completou o meio de rede Sidão.

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