O que parecia impossível, aconteceu. Ao vencer pela segunda vez seguida a Itália, na casa da arquirrival, o Brasil conseguiu vaga para a fase final da Liga Mundial, quando os resultados são zerados e todos chegam com a mesma possibilidade de conquistar o título. É uma reviravolta no caminho da seleção brasileira masculina de vôlei, que iniciou a temporada muito mal, perdendo quatro dos seis jogos que fez em casa.
"Depois de um início ruim, colocamos na cabeça que precisávamos melhorar muito, trabalhar firme e ainda mais e isso é o retrato do que nos sacrificamos. Agora colhemos o fruto de chegar a fase final, mas não queremos parar por aqui de jeito nenhum, já que sabemos que temos muito ainda a crescer", comentou o levantador Bruno, capitão da equipe e um dos destaques do time nessa reerguida.
Afinal, nos últimos cinco jogos, todos fora de casa, o Brasil venceu quatro. Ganhou do Irã em Teerã, tropeçou na Polônia, mas venceu o jogo seguinte diante dos poloneses. Na Itália, levou as duas partidas contra um dos seus maiores rivais.
"No começo, estávamos com o grupo quebrado e, agora, há umas três semanas estamos conseguindo trabalhar com o time completo. Os treinos melhoraram bastante e isso fez muita diferença. Neste momento, conseguimos uma regularidade que estávamos acostumados e que não tínhamos no início da Liga Mundial", destacou Lucão.
Para Bruno, a classificação para a fase final, ainda que no terceiro lugar do Grupo A, é a prova de que o Brasil tem um grande time. "Isso é a demonstração de que temos um grupo forte, de caráter e queremos ir mais longe, sem dúvida."
A fase final começa em 16 de julho e vai até o dia 20, reunindo seis equipes. O Brasil vai atrás do seu décimo título da Liga Mundial, enquanto a Itália vai tentar, em Florença, conquistar a competição pela nona vez, encerrando um jejum que vem desde 2000. A seleção brasileira não ganha a competição desde 2010, tendo sido vice no ano passado.
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