Quem gosta de vôlei já não consegue esconder a ansiedade pelo jogão que está por vir. Duas das mais fortes seleções do mundo e donas de uma enorme rivalidade, Brasil e Rússia vão se enfrentar neste sábado, às 10h (de Brasília), no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, pela segunda rodada da etapa brasileira do Grand Prix. O clássico, que terá transmissão ao vivo pela TV Globo e cobertura em Tempo Real, com vídeos, pelo GloboEsporte.com, trata-se nada mais nada menos do que embate entre as atuais bicampeãs olímpicas, que jogarão em casa, contra as atuais bicampeãs mundiais. Embaladas após uma incontestável vitória sobre a Coreia do Sul por 3 sets a 0 nesta sexta-feira, as brasileiras sabem da pedreira que terão pela frente, mas demonstram estar sedentas por um triunfo sobre as tradicionais rivais nas quadras. As russas tentarão se recuperar após serem batidas pelos Estados Unidos, no primeiro jogo desta sexta.
- Vai ser um jogo muito duro, com certeza. Brasil e Rússia sempre fazem um jogo muito tenso, de provocação dos dois lados. Existe uma grande rivalidade e elas nos venceram nas finas dos dois últimos Mundiais (2006 e 2010), então sempre queremos muito ganhar delas - afirmou Sheilla.
Antes de vencer as coreanas, as jogadoras da seleção brasileira assistiram com bastante atenção ao duelo entre russas e americanas. Depois de vencer o primeiro set, as europeias acabaram sofreram a virada. Para Sheilla, o segredo foi a eficiência dos Estados Unidos no saque. Tal expediente certamente também será usado pelo Brasil neste sábado.
- Nós assistimos pela televisão e vimos que o saque vai ser muito importante. Os Estados Unidos sacaram muito bem, quebrando o passe delas. Isso facilitou muito o jogo para os Estados Unidos. O saque é muito importante, porque as russas não especialistas em passe, e sim no ataque - emendou Sheilla.
Jaqueline, a outra ponteira titular da seleção, também espera uma parada complicada contra a Rússia, a quem ela considera a adversária mais dura da seleção brasileira em qualquer competição.
- Vai ser um jogo muito difícil contra a Rússia. O primeiro jogo mais difícil de todos, porque é uma equipe muito alta, que ataca por cima do bloqueio. O nosso sistema defensivo precisa estar muito atento. Mas a nossa equipe vem evoluindo. Nossos vamos estudar os vídeos para analisar cada jogadora para que possamos fazer o nosso melhor contra as russas - disse Jaque.
Confiante na evolução demonstrada pela sua equipe e pelo ótimo momento no Grand Prix (quatro vitórias em quatro jogos), o técnico José Roberto Guimarães também prevê um jogo complicado, mas confia bastante na força do seu time.
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