- Foi emocionante ir à final com o Brasil todo vendo. Meu sonho era jogar uma decisão de Open. Vencer em cima de Ricardo e Emanuel na semifinal foi inesquecível. Em jogos contra atletas desse nível, pensamos: "A torcida vai empurrá-los. Vamos esquecer, focar na gente e se preocupar só com nossos erros, porque eles não erram". Todo mundo que chega em uma final é visto com outros olhos. O povo pensa: "Opa, tem algo aí, vamos estudar esses caras" – avaliou Guto que, com o parceiro, foi campeão mundial sub-21 em 2013.
Guto e Allison sabem que as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, estão fora de seu alcance. Para isso, é preciso, primeiro, pontuar bem no Circuito Brasileiro. Depois, começar a figurar em etapas do Mundial e se esforçar ao máximo para chegar longe. Há ainda a briga interna entre os brasileiros. São duas vagas no feminino e duas no masculino. Uma delas de cada naipe é por indicação da CBV. A outra, pela classificação no Circuito Mundial. O foco todo está em 2020, mas os Jogos na Cidade Maravilhosa também servirão de experiência.
- Vai ser muito bom e, se puder, vou ver todos os jogos até para estudar mesmo. Ver as Olimpíadas em casa deve ser demais. É diferente até de Mundial, porque só tem as duas melhores duplas de cada país. É só jogão. Mas no momento só me preocupo em evoluir e fazer meu melhor, pensar na dupla, no treino, e não acho que a coisa de "nova geração", "promessa", faça diferença nesse sentido para nós. Não nos preocupa e nem nos causa pressão – disse Guto.
- Nada é impossível, mas fica complicado para 2016. Queremos chegar afiados em 2020. O nível mundial é um nível diferente. Ter essa experiência de ver as Olimpíadas em casa, ver outros atletas, ver o estilo de jogo, até a própria preparação das equipes para esse campeonato é uma experiência muito boa. Vamos poder lembrar para quando for nossa vez, em 2020 - concluiu Allison.
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