O Banco do Brasil (BB) retomou o patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), suspenso duas vezes este ano. Em comunicado, o BB informou que recebeu os documentos da CBV que comprovam o cumprimento dos aditivos aos contratos de patrocínio ao vôlei assinados em janeiro.
De acordo com o banco, os aditivos aos contratos melhoram a gestão do patrocínio, ao trazer mais transparência para a aplicação dos recursos e a tomada de decisões. O banco ressaltou que continuará acompanhando o cumprimento das exigências.
Orçado em R$ 70 milhões de 2012 a 2017, o patrocínio havia sido suspenso pela primeira vezem dezembro do ano passado, após investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), que detectou irregularidades de R$ 30 milhões em pagamentos da CBV com verba de patrocínio do banco, como compras de empresas vinculadas a parentes de membros da confederação e falta de transparência nos gastos da verba de patrocínio.
Em janeiro deste ano, o BB refez o contrato com as cláusulas adicionais. O patrocínio foi reativado com a condição de que a CBV prestasse, dentro de 90 dias, os esclarecimentos necessários para comprovar o cumprimento das exigências. Alegando que as informações nãoforam passadas, o banco suspendeu novamente os repasses à CBV em 15 de maio.
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