Empurrada por sua torcida, a Sérvia estava atenta. Lisinac primeiro parava Wallace, depois Isac. Atanasijevic ajudava a manter o time em vantagem (5/3). Bruninho acionava Lucarelli e Murilo, e a seleção tomava o comando do placar. A boa passagem de Lucão pelo saque fazia a equipe se distanciar (11/8). De lá, Wallace também fazia os anfitriões sofrerem no passe (18/13). Com boas defesas, o Brasil ia conseguindo conter o ímpeto dos comandados de Nikola Grbic. Até Atanasijevic voltar a fazer a diferença. A Sérvia tirava proveito dos pontos dados de graça e encostava (21/20), mas a seleção mantinha o foco e, com Lucarelli, saía na frente: 25/22.
Se a parcial seguinte começava equilibrada, Wallace se apressava em colocar o time em vantagem. Passava pelo triplo, sacava bem (9/6). Atanasijevic forçava o saque e lamentava o destino da bola. Wallace comemorava. O oposto tinha sucesso em mais um contra-ataque e recebia o abraço dos companheiros. Nos momentos mais complicados do set, era para Wallace que Bruninho recorria. Por conta de um pedido de desafio de Grbic, a partida ficou paralisada por alguns minutos. Os árbitros davam vantagem para os sérvios, Bruninho reclamava e pedia para voltar o ponto. Atendido. Os donos da casa chegavam ao empate com um ataque para fora de Lipe (19/19). A reação parava por ali. A Sérvia falhava quando não podia. Murilo fazia uma bela defesa, e o time logo chegava ao set point (24/21). Demorava a fechar e os adversários voltavam a se aproximar após um rali, que teve duas bolas salvas por Serginho. Ainda assim, o Brasil tinha frieza e, com Lucão, fazia 2 a 0: 25/23.
Os sérvios não desistiam e tomavam as rédeas da partida (16/13). O nível de concentração do Brasil não se mostrava o mesmo. Rubinho fazia a inversão. William Arjona deixava o banco e garantia um ponto de saque. Vissotto tinha a chance de diminuir a frente para 18/17, mas o ataque passava da linha. Bruninho e Wallace voltavam para a quadra. Depois de virar uma bola, desperdiçava a chance de deixar tudo igual em seguida. Lucarelli encontrava a defesa rival desatenta, mas era Atanasijevic & Cia que chegavam ao set point (24/21). Uma falha no serviço, seguido de uma pancada de Lucão, reacendia a esperança brasileira de fechar o jogo. Para alívio da torcida, o saque de Lucarelli não passava da rede: 25/23.
A quarta parcial já começava com um cartão amarelo destinado a Bruninho, por reclamação. Serginho chamava o time, falava, vibrava, mexia com os brios (6/6). Os centrais faziam a diferença dos dois lados. Isac colocava o Brasil no comando (12/11) e fazia Grbic pedir tempo. A bronca surtia efeito. Lisinac conseguia um ace, e a equipe retomava a liderança do placar. A seleção pecava mais e via a situação se complicar (23/20). Murilo dava lugar a Lipe. Nada mudava. O bloqueio não funcionava, e os sérvios levavam a partida para o tie-break: 25/21.
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