A temporada começou na Segunda Divisão. Condição incômoda demais para um time que havia ficado na quarta posição no Mundial da Polônia. A França estava mordida e disposta a mostrar que seu lugar era na elite. Com uma campanha invicta, garantiu a volta e a vaga nas finais da Liga Mundial. Chegaram botando banca, derrotando o Brasil na estreia e vendo os anfitriões serem eliminados dois dias depois. Neste domingo, no Maracanãzinho, tentavam encerrar a trajetória na competição de forma perfeita. Conseguiram. Venceram a Sérvia por 3 sets a 0 (25/19, 25/21 e 25/23) e ergueram pela primeira vez o troféu do torneio, tendo sofrido apenas um revés (para os Estados Unidos) em 18 jogos.
Em 2006, a tentativa havia batido na trave contra a seleção brasileira. Desde então, o time nunca mais havia disputado uma decisão no torneio. Desta vez, o craque Earvin Ngapeth liderou os Bleus na fase final e foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) da competição, e Antonin Rouzier se destacou no jogo decisivo, sendo o maior pontuador, com 17 acertos.
Mais cedo, na disputa do bronze, os Estados Unidos levaram a melhor. Bateram a Polônia, atual campeã do mundo, por 3 a 0 (25/22, 25/23 e 25/23).
- De forma geral foi uma boa Liga. Estou bem orgulhoso da nossa recuperação após uma derrota devastadora para a Sérvia ontem, foram cinco sets, e o time conseguiu voltar e ganhar uma medalha nesta arena onde serão as Olimpíadas no ano que vem. (Os Jogos) Serão incríveis. Acho que o Rio é uma sede incrível para os Jogos, é uma cidade de muita energia, serão jogos eletrizantes e acho que será uma das melhores edições. Estive em Pequim 2008 e Londres 2012 e espero conseguir a classificação porque queremos estar aqui no ano que vem e ganhar uma medalha de ouro - disse o central David Lee.
A França não dava tempo para os rivais respirarem, abrindo 5/0. Passado o susto, os sérvios soltavam seu jogo e chegavam ao empate (7/7). Atanasijevic pedia o apoio da torcida. Os franceses erravam pouco e ainda contavam com a ajuda dos sérvios, que davam pontos de graça no saque e perdiam a primeira parcial: 25/19.
Em 2006, a tentativa havia batido na trave contra a seleção brasileira. Desde então, o time nunca mais havia disputado uma decisão no torneio. Desta vez, o craque Earvin Ngapeth liderou os Bleus na fase final e foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) da competição, e Antonin Rouzier se destacou no jogo decisivo, sendo o maior pontuador, com 17 acertos.
Mais cedo, na disputa do bronze, os Estados Unidos levaram a melhor. Bateram a Polônia, atual campeã do mundo, por 3 a 0 (25/22, 25/23 e 25/23).
- De forma geral foi uma boa Liga. Estou bem orgulhoso da nossa recuperação após uma derrota devastadora para a Sérvia ontem, foram cinco sets, e o time conseguiu voltar e ganhar uma medalha nesta arena onde serão as Olimpíadas no ano que vem. (Os Jogos) Serão incríveis. Acho que o Rio é uma sede incrível para os Jogos, é uma cidade de muita energia, serão jogos eletrizantes e acho que será uma das melhores edições. Estive em Pequim 2008 e Londres 2012 e espero conseguir a classificação porque queremos estar aqui no ano que vem e ganhar uma medalha de ouro - disse o central David Lee.
o jogo
As ações se equilibravam na parcial seguinte. Dois erros bobos da Sérvia e a insistência em encarar o triplo dos Bleus permitiam que os Ngapeth e seus companheiros virassem (12/11). Le Goff aparecia bem pelo meio e ainda se mostrava um muro incômodo para Atanasijevic (19/16). A torcida francesa se manifestava e o canto de "Allez les Bleus" era abafado por vaias. O saque de Okolic parava na rede e a França fazia 2 a 0: 25/21.
Nikola Grbic ia para o tudo ou nada. Sentava seu craque no banco e arriscava uma nova formação.Atanasijevic ficava de olho comprido na quadra e tentava fazer sua parte chamando os torcedores. Lá dentro, os companheiros conseguiam manter dois pontos de distância no placar. O bloqueio mostrava eficiência e o saque entrava. A arquibancada gostava do que via e pressionava. Os sérvios caminhavam para fechar o set (22/18). Bola para Ngapeth. Colocava no chão e encarava Uros Kovacevic. O ponteiro francês ia para o saque e fazia estragos. Tillie aproveitava e deixava tudo igual (22/22). Mas Ngapeth errava o saque seguinte. Queridinho da torcida, Atanasijevic voltava para quadra e era muito aplaudido. Mas a festa logo acabaria. Le Roux dava sorte no saque, via a bola bater na fita e cair do outro lado. Match point. Após um bom rali, o título francês viria pelas mãos de Rouzier. Abraçados, os campeões cantavam.
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