Fotos, eventos, autógrafos, entrevistas, gravações de programas e pé quase na jaca. Desde que acabou a Rio 2016, a jogadora de vôlei Ágatha Bednarczuk, vice-campeã mundial olímpica, mal tem conseguido colocar os pés em uma areia.
Nem por isso vai encerrar a carreira. A atleta acredita estar em sua melhor forma. "Meus planos são continuar jogando, já sou uma atleta madura, de 33 anos. Não pararia agora porque é meu melhor momento físico, tático, mental, em que estou calma dentro de praia, que tenho agressividade e equilíbrio muito bons. Seria um absurdo parar nesse momento."
A futura parceira, no entanto, ainda é uma dúvida. "Foi recente a decisão da Bárbara de se separar. Estou dando um tempo até para curtir essa medalha, depois de anos de luta. Mas se eu entro para jogar, é pensando em ir longe, com certeza Tóquio está nos meus planos", adianta.
O marido, o preparador físico Renan Rippel, com quem ela mantém um projeto social para jovens entre 7 e 17 anos, segue os passos da jogadora de vôlei. E apesar da dificuldade em separar casa e trabalho, Ágatha acredita ter um saldo positivo nessa partida. "Trabalhar com ele sempre foi mais positivo do que negativo. O negativo é no sentido que muitas vezes a gente vive muito vôleibol e leva para casa. Às vezes, se acontece algum problema na equipe, a gente também conversa em casa. O lado positivo é que me dá uma força, estamos juntos há seis anos, é um jeito diferente de torcer."
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