
Invencibilidade. Essa é a palavra que resume a participação do Brasil   no Campeonato Sul-Americano disputado em Santiago, no Chile. Depois de   vencer a Venezuela nesta sexta-feira por 3 sets a 0 (25/21, 25/6,   25/18), a seleção terminou a competição invicta, sem perder uma parcial   sequer. O 31º título do torneio continental em 31 participações é o   primeiro do técnico Renan Dal Zotto no comando da seleção brasileira.   Com a vitória, o Brasil garante a vaga no Mundial de 2018, que   acontecerá na Itália e Bulgária. Disputado de quatro em quatro anos, é o   mais importante da modalidade depois dos Jogos Olímpicos. 
Neste domingo, a seleção brasileira joga um amistoso em São Paulo, no   ginásio do Ibirapuera, contra os Estados Unidos, às 10h com transmissão   da TV Globo. Na terça-feira, é a vez de Manaus receber as duas equipes   para mais um amistoso às 20h, na Arena Amadeu Teixeira. 
A Venezuela surpreendeu ao chegar à final do Sul-Americano, mas a   seleção brasileira entrou em quadra expondo logo de cara a diferença   técnica das equipes e abriu quatro pontos de vantagem nos primeiros   minutos de jogo. Com o time titular escalado, o Brasil desestabilizou a   recepção venezuelana e fechou a rede. Depois de uma excelente passagem   de Lucão pelo saque, o placar era de 12 a 3 para a seleção. Os   venezuelanos ameaçaram uma reação com González e conseguiram encostar   fazendo 22 a 17. No final do primeiro set, lance polêmico: uma bola   desviou em Lucão, mas a arbitragem não viu e deu o ataque para fora da   Venezuela. Como não há desafio de vídeo nesta competição, o Brasil ficou   com o ponto. Mesmo cometendo alguns erros atípicos, o time de Renan   fechou a parcial por 25 a 21. 
O enredo se repetiu no início do segundo set, e os brasileiros também   fizeram quatro pontos obrigando o técnico da Venezuela Ronald Sarti a   parar o jogo. Depois do intervalo, os adversários fizeram seu primeiro   ponto, mas o Brasil mostrou seriedade e continuou ampliando sua vantagem   no marcador: 11 a 1. O contra-ataque e o bloqueio, fundamentos que   exigiram atenção especial do técnico Renan nos treinos antes da   competição, funcionaram de forma natural. Na metade da parcial a   diferença no placar era desproporcional, e o Brasil abriu 16 a 1.   Maurício Souza foi o destaque da parcial com saques excelentes e   bastante efetivo na rede. No erro da Venezuela, a seleção encerrou mais   um set com vitória: 25 a 6. 
Depois do passeio do set anterior, foi a vez da Venezuela largar na   frente e abrir a contagem. A parcial começou mais equilibrada, com a   bola cainda nos dois lados da quadra. Os venezuelanos cresceram na   partida e conseguiram ultrapassar o Brasil pela primeira vez fazendo 8 a   9. Os brasileiros voltaram a forçar o saque e conseguiram parar a   reação dos adversários abrindo uma pequena vantagem de de três pontos:   16 a 13. Mais focados e se impondo, não demorou para a seleção voltar a   dominar a partida e conquistar o título do Sul-Americano vencendo por 25   a 18. 
 
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