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Acácio pede continuidade e Montes Claros exalta torcida em SP

Usar a mesma arma que a Cimed. Para o central Acácio, um dos destaques
do Montes Claros/Bonsucesso nos playoffs da Superliga masculina de
vôlei, este é o caminho que o time mineiro deve traçar para conseguir
bater os catarinenses na próxima temporada. Usando a mesma base dos
últimos três anos e com jogadores que já estão no grupo desde 2005, a
equipe de Marcos Pacheco levou neste sábado o quarto título nacional
em cinco temporadas.

"Continuar com o mesmo grupo é a única maneira de ganhar deles",
afirmou o meio-de-rede. "Faz muita diferença você saber o que o cara
do seu lado pode fazer, quais as deficiências e as qualidades dele.
Uma prova disto foi a final, onde o volume de jogo da Cimed estava
muito maior que o nosso", considera.

Na visão do jogador, o mau dia de alguns companheiros de equipe também
foi determinante para o domínio da Cimed. "Algumas peças do nosso time
não conseguiram sobressair. Na ponta, não jogamos bem e aí fica
limitado, pois a marcação cai em cima dos meios e do Lorena. É difícil
jogar contra um time como o deles, em que está todo mundo bem",
continuou Acácio.

A manutenção do grupo, entretanto, vai ser difícil. Estrela da equipe,
o oposto Lorena dá sinais de que não seguirá no grupo, ao contrário do
outro central titular, Salsa. "Quero continuar", comentou o atleta,
que culpou o nervosismo pelo 3 sets a 0. "A gente entrou um pouco
ansioso, mesmo com a experiência que cada um tem individualmente e
isso acabou atrapalhando", ressaltou.

Acácio e Salsa destacam a melhor média de público do campeonato como
um ponto positivo do primeiro ano de atividades da equipe do norte de
Minas Gerais - para a final de sábado, dez ônibus de fãs viajaram
cerca de 1000km até a capital paulista para apoiar o time com muita
animação no ginásio do Ibirapuera.

"Nossa equipe foi muito bem acolhida em Montes Claros e eu até
imaginava que viessem torcedores, porque alguns já tinha comparecido
nas quartas de final em São Bernardo. Mas não tanto", comentou Salsa.
"Trata-se de uma cidade que está completamente apaixonada pelo
voleibol. "Estamos mexendo com o coração de muitas pessoas, de uma
região inteira", ressalta o técnico Talmo de Oliveira.

Acácio lamenta apenas que o desfecho da primeira temporada da equipe
não tenha sido o ideal. "Pena que não consegumos dar uma surpesa para
os torcedores que vieram aqui. Mas valeu por tudo o que eles fizeram,
pois não é fácil viajar o tanto que eles viajaram. No próximo ano, a
gente tenta de novo", prometeu.

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