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Brasil vence Cuba e está na final da Liga Mundial


O Brasil tirou mais um obstáculo de seu caminho rumo ao nono título da Liga Mundial.Provocada pelo técnico adversário antes do jogo, a seleção respondeu na quadra com a força do seu banco de reservas e até contou com uma ajuda extra das catimbas de Thiago Alves para derrotar Cuba na semifinal por 3 sets a 1, parciais de 21/25, 19/25, 25/21 e 25/20. O resultado garantiu a equipe de Bernardinho na decisão do campeonato neste domingo, às 21h, contra a Rússia. A partida terá transmissão ao vivo do SporTV.

A final deste domingo marcará o quarto encontro de Brasil e Rússia em decisões da Liga Mundial. Na primeira vez que se enfrentaram pelo título, em 1993, a seleção vivia a fase dourada do ouro olímpico de Barcelona-1992, e foi campeã pela primeira vez, com direito à festa da torcida na partida decisiva em São Paulo. Nove anos depois, a equipe europeia levantou seu único troféu, também em solo brasileiro, em Belo Horizonte. Já em 2007, alto do pódio para o time de Bernardinho.

Mesmo com a boa atuação dos reservas contra a Sérvia, o técnico Bernardinho optou por voltar com os titulares no início do jogo deste sábado. No entanto, Vissotto e Bruninho ficaram abaixo do esperado novamente. A bola na mão de Mário Jr. não foi aproveitada pelo ataque brasileiro, já que as jogadas previsíveis na saída de rede estavam marcadas pelo bloqueio adversário.

Cuba abriu 17 a 11 no placar e ligou o alerta no banco de reservas verde-amarelo. Bernardinho chamou Marlon e Theo, e a seleção mudou o ritmo em quadra. Na saída de Vissotto, o técnico recebeu um pedido de desculpas do oposto e respondeu: "Não precisa, só tem que ir para o jogo". A direção do levantamento foi para a ponta e Murilo entrou na partida. Porém, muitos erros de saque da equipe somaram oito erros não-forçados, que, nem mesmo um ace de Thiago Alves conseguiu diminuir o impacto e a derrota por 25 a 21.

No segundo set, Marlon continuou em quadra. O levantador trabalhou mais com Dante e Murilo, abrindo as jogadas pela entrada de rede. A inversão deu certo, e a seleção manteve a liderança do placar durante toda a parcial, chegando a ficar com quatro pontos de vantagem.

Quando o marcador já mostrava 18 a 15 para o Brasil, Bruninho e Théo voltaram à quadra. Bem no jogo, o oposto pontuou logo em seu primeiro lance após um duelo com Simon na rede. Do outro lado, Leon, o menino-prodígio de 16 anos e 2,01m de Cuba, acertou um ace, mas não conteve a reação brasileira, que empatou o confronto com a vitória por 25 a 19 no set.

A sorte, então, virou para o Brasil. A seleção voltou mais vibrante para a terceira parcial e Mário Jr., Marlon e Dante completaram a trinca que foi o símbolo da evolução em quadra. Eficiente nas defesas, o líbero salvou diversas jogadas que deram origem a ralis. Já o levantador abusou das bolas de segunda e também acertou o tempo com Dante na entrada de rede.

Os pontos negativos do set ficaram com os acidentes em quadra. Vissotto saltou para atacar e bateu com o joelho em Marlon, que caiu na quadra. A cena chocou o público no ginásio e foi repetida três vezes no telão sob o som de agonia da torcida. Em seguida, a situação ficou pior para Vissotto. O oposto se machucou ao subir no bloqueio e ser pisado por Leal, famoso por invadir por baixo da rede. Com dor, ele foi carregado pelos companheiros até o banco de reservas. Porém, antes do fim da parcial, já estava em pé.

Ao seu lado, Vissotto viu Thiago Alves secar os saques cubanos. Cada vez que um jogador ia para o serviço, o ponteiro falava "sapo seco" para tentar provocar o erro dos adversários. A catimba deu certo e o time falhou muito no fundamento.

Apesar de Hernandez compensar com bons ataques, a equipe de Orlando Samuels sucumbiu aos saques de Théo. Com a jogada iniciando por suas mãos, o Brasil somou três pontos, com direito a mais uma bola de segunda de Marlon. No bloqueio de Dante, a seleção ficou a um set da final, fechando em 25 a 21.

O ponteiro continuou voando na quarta parcial e o Brasil acelerou seu caminho até a final. Murilo e Théo acertaram a mão no saque e Mário Jr. não deu espaço para os ataques cubanos. Até mesmo Rodrigão, que não esteve tão bem nos primeiros sets, pontuou e ajudou a seleção na conquista da vitória. No erro de saque de Simon, o passaporte brasileiro foi carimbado para mais uma decisão da Liga Mundial.

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