Devido ao incidente, Bernardinho antecipou a sua volta ao Brasil e não pôde acompanhar as três vitórias da seleção, respectivamente sobre República Tcheca, Bulgária e Polônia, que valeram o título do torneio amistoso Hubert Jerzy Wagner.
Maior desfalque da delegação verde-amarela neste preparatório para o Mundial, ele foi substituído pelo assistente técnico Rubinho, causando uma situação inusitada.
"Desde que ele entrou na seleção (em 2000) foi a primeira vez que joguei sem ele. Foi esquisito, né? O Rubinho é beeem mais tranquilo, mas o Chico pegou o lugar do Bernardo de "louquinho"", brincou o capitão Giba, se referindo ao outro auxiliar do time, José Francisco dos Santos.
Filho do técnico, o levantador Bruno também falou com bom humor sobre a mudança de última hora.
"A gente até comentou: 'Nossa, que sossego...'", sorriu o jogador, que não viu o trabalho muito prejudicado com a ausência de Bernardinho. "A comissão técnica trabalha muito em equipe, então não atrapalhou tanto, mas ele fez muita falta, pois é um cara que estuda muito e sabe observar o jogo bem", destacou.
Para o central Rodrigão, entretanto, o técnico ficará feliz com o apresentado durante sua ausência. "Infelizmente aconteceu um imprevisto com o Bernardo, que não pôde acompanhar o time em todos os jogos, mas ele vai ver os vídeos e ficar satisfeito", acredita o jogador.
Bernardinho deve passar os próximos 40 dias se locomovendo de cadeira de rodas, situação na qual deve comandar o Brasil no começo do Mundial, disputado a partir de 25 de setembro, na Itália. Em 2006, ele também rompeu o tendão de Aquiles, mas da perna direita, durante uma partida da Superliga feminina.
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