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Como foi a vitória sobre o Japão no Grand Prix 2010


Depois da fácil vitória contra Taiwan, José Roberto Guimarães pediu que as jogadoras brasileiras tivessem atenção e diminuíssem os erros diante do Japão. A seleção, no entanto, fez mais. Superior durante todo o jogo, não deu chances às asiáticas e chegou à segunda vitória no Grand Prix, em São Carlos (SP). Tranquila, a equipe derrotou as rivais por 3 sets a 0, parciais 25/20, 25/19 e 25/20.

O Brasil tenta manter a invencibilidade no último confronto da primeira fase do Grand Prix, neste domingo de Dia dos Pais. As rivais da vez serão as italianas, às 9h30m. A expectativa é de ginásio lotado, com todos os ingressos vendidos desde quarta-feira.


- A gente entrou em quadra muito preocupada porque o time do Japão vinha jogando muito bem, e o nosso não - disse Mari.

O primeiro ponto do jogo comprovou o que o técnico Zé Roberto havia dito. Com uma defesa forte e velocidade na saída, as japonesas foram as primeiras a mandarem a bola para o chão. O Brasil, no entanto, começou atento e com vontade. Com inteligência na hora de atacar, a seleção abriu 8/3, diante de uma torcida empolgada.

Após o tempo técnico, o Brasil deu uma cochilada na defesa: 10/10. Do outro lado, o Japão mostrava precisão nos passes da levantadora Takeshita. Um ace de Thaísa, no entanto, abriu de novo vantagem, com 15/12.

José Roberto Guimarães dá orientações à equipe
(Foto: Vipcomm)

A seleção voltou a dominar a partida, na empolgação da minibateria montada na arquibancada. Pressionadas, as asiáticas não conseguiam encaixar a defesa, e a vantagem já era de quatro pontos (19/15). O Japão chegou a encostar mais uma vez, em erros bobos da defesa brasileira, mas após um bom ataque de Jaqueline, o Brasil fechou em 25/20.

O segundo set começou equilibrado, mas as brasileiras eram precisas no ataque. No Japão, Takeshita brilhava com os passes rápidos. Mas foi a levantadora do Brasil, Dani Lins, que empolgou após bela largadinha, ampliando a vantagem. A seleção, no entanto, teve três erros seguidos de ataque e deixou que as rivais virassem o placar: 10 a 8.

O Brasil voltou a liderar o set após ace de Mari, fazendo 14/13. Depois do segundo tempo técnico, começou a brilhar o fundamento que fez a diferença na estreia contra Taiwan: o bloqueio. Dois pontos seguidos de Fabiana levaram a seleção a 19/15.

Com Fabíola e Natália em quadra, as meninas da seleção assumiram de vez o controle do set. Mari, que estava mal no início da partida, também entrou no jogo. Após belo ataque de Natália, o Brasil fechou a parcial em 25/18.


No terceiro set, Zé Roberto pôs Paula Pequeno em quadra, para a alegria da torcida no ginásio Milton Olaio Filho. Mas era Fabiana quem continuava brilhando no bloqueio contra as japonesas. Apesar da velocidade das orientais, o Brasil dominava com certa facilidade.

Depois de um pedido de tempo do técnico Masayoshi Manabe, no entanto, as japonesas saíram de 17/11 no placar para 18/17. A seleção, porém, conseguiu segurar bem o resultado, impulsionada pela torcida, e fechou a partida em 25/20, em uma bola para fora das adversárias.  Agora, é a vez das italianas.

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