"O jogo contra a China foi a minha primeira oportunidade como titular. Confesso que fiquei surpresa e um pouco nervosa. Trabalho há muito tempo para isso. Agora, começaremos a fase mais importante do campeonato. Temos de estar ainda mais concentradas. Sei que ainda tenho muito para melhorar, mas estou muito feliz e quero conquistar este título. Será o meu primeiro no Grand Prix", disse Fabíola.
Apesar do clima de alegria, a levantadora sabe que precisa trabalhar bastante para se manter como titular, já que disputa a posição com Dani Lins, que iniciou o Grand Prix como titular. Para ela, a competição com Dani é saudável para o crescimento das duas.
"A disputa é muito sadia. Eu e Dani nos ajudamos e torço sempre para que possamos fazer o nosso melhor. Na nossa posição, não existe titular e reserva. Quem estiver melhor, vai jogar. E o único objetivo é ajudar a equipe a conquistar as vitórias. Quem não jogar, vai ajudar do lado de fora. Sei que o Zé confia muito em nós duas", contou Fabíola.
Dani Lins reconhece que não está jogando tão bem quanto deveria e acha justa a troca de Zé Roberto. "Estou bem tranquila em relação a essa disputa. Eu e Fabíola somos muito amigas, uma ajuda a outra. Ela está muito bem e eu não estou no meu melhor momento. Estamos treinando bastante. Sei que tenho potencial. Preciso trabalhar a cabeça, ganhar confiança e ter tranquilidade para buscar meu espaço", afirmou.
Para o técnico Zé Roberto, a competição entre as duas é essencial para o crescimento das jogadoras. "É uma disputa importante. Dani e Fabíola estão em processo de evolução, de superação de dificuldades. Na fase final, enfrentaremos adversários que nos exigirão muito. Será um grande teste para as duas e para todo o time", comentou o treinador.
A fase final do Grand Prix começa nesta quarta-feira, em Ningbo, na China. O Brasil faz a sua estreia contra o Japão, às 4h30 da manhã.

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